#jornadadapele: Larissa Incerti

#jornadadapele: Larissa Incerti

Larissa Incerti vem contar sua #jornadadapele e como os produtos da Sallve ajudaram a tratar suas espinhas e acabar com a dor pela primeira vez na vida

Muito se fala sobre os resultados do skincare irem bem além da pele. Quando o assunto é acne, essa essa conversa vai ainda mais longe. Acne é algo que mexe com a autoestima. Que levanta questões sobre nosso desempenho profissional. Dependendo do grau da acne, traz dor, febre. Larissa Incerti sabe bem disso. Ela passou por todos esses estágios. E quando ela nos escreveu para contar que, pela primeira vez em dez anos, ela convivia bem com suas espinhas pois há uma semana elas não doíam mais, sentimos vontade imediata de conhecer sua #jornadadapele.

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O início da acne para a Larissa Incerti

Larissa é mineira, tem 22 anos, é empreendedora e publicitária e começou a sofrer com acne aos dez anos: "Foi antes da minha primeira menstruação, e ninguém entendia por que eu tinha espinha. Minha mãe tem pele seca, minha irmã tem pele lisa de neném, meu pai nunca sofreu com acne. Eu era o patinho feio da família", ela abre sua jornada. "Larissa, você está comendo chocolate demais, tá com vontade de casar... Essas eram algumas coisas que eu ouvia".

Para Larissa, a acne aos dez anos trouxe consigo um sentimento de isolamento do resto dos seus amigos, já que nenhuma das crianças do seu círculo tinha sequer uma espinha no rosto ainda. Como solução, ela começou a usar maquiagem para esconder as suas, e passar na pele qualquer coisa que garantissem ser bom para espinha. "Vi que isso foi me prejudicando muito quando notei que passava maquiagem quando acordava e só tirava no outro dia, para passar maquiagem de novo. Era um pensamento do tipo 'não vou na padaria sem passar um pó no rosto'", ela relembra. "E eu percebi que a minha autoestima foi ficando muito comprometida. Minha maior frustração com a acne, na verdade, eram os comentários que eu ouvia. 'Por que você tem acne se é tão nova?", "Por que você sofre disso?", sendo que não tive um suporte profissional logo no início".

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Os comentários só foram ficando mais inconvenientes e absurdos. "Chegou ao ponto de eu estar a caminho da escola e alguém me parar no caminho para perguntar se eu já tinha tentado passar babosa no rosto, ou se já tinha feito compressa de chá de rosa branca. E aí fui percebendo que esse tipo de comentários foi aumentando muito".

"O problema da acne não estava só comigo, estava com as pessoas ao meu redor. Se todo mundo se incomodava com a minha pele, por que eu não me incomodaria? Era complicado".

Larissa Incerti

Larissa lembra até hoje do momento que a situação saiu de controle. "Foi quando uma pessoa me disse, sem eu ter pedido qualquer conselho, para eu usar a minha primeira urina do dia para lavar o meu rosto como forma de tratar acne. Que era uma receita da vó dela, que ia fazer um detox na minha pele. Eu entrei em desespero, fiquei muito mal, e foi quando eu consegui minha primeira consulta com um dermatologista, aos 14 anos. A esse ponto minhas acnes não eram tão resistentes. Eu passava um cosmético, maquiava e dava uma resolvida, depois voltava... Mas eram muitas".

O tratamento com Roacutan

Seu primeiro dermatologista receitou sabonetes específicos e um ácido forte demais: "Ele descoloria meu cabelo, furava minhas roupas e meus lençóis", conta Larissa. "Com o tempo, passei a ter uma acne resistente a certos tipos de produtos. Se eu ia numa esteticista, ela espremia minhas espinhas todas e aí na semana seguinte, quando já estava cicatrizando quase todo o estrago que ela fez no meu rosto, já estava com espinhas novas. Era um ciclo que não cessava".

Aos 15 anos, um novo dermatologista a indicou o tratamento com antibióticos, que resolveu o problema apenas momentaneamente. O dermatologista seguinte a receitou Roacutan. "Eu já sabia de todos os riscos e sabia que não seria um tratamento fácil, mas meu pai e minha mãe me apoiaram muito nesse sentido. Eles estavam cientes de tudo que ia acontecer".

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Com o início do tratamento do medicamento, Larissa começou a sentir todos os efeitos colaterais listados na bula - que é enorme. "O tempo todo tinha dor de cabeça, 'mas pelo menos meu rosto não está com espinha', eu pensava. Ou seja, eu via a espinha e acne em geral como o pior que poderia me acontecer. 'Minha boca está sangrando de tão ressecada, não posso sair no sol sem sombrinha boné e filtro, mas minha pele está linda e meu cabelo está liso, os hormônios estão se ajeitando'".

O tratamento durou um ano, até que Larissa viu sua acne estável e resolveu parar o remédio, na mesma época em que entrou na faculdade: "Percebi que passei de um ensino médio em que eu não conversava com muito mais do que três pessoas e não tinha tanta facilidade de interação, mesmo sendo leonina, para uma faculdade em que eu tinha contato com todos os meus amigos até hoje. Percebi também que a acne me fez ter um cuidado tão excessivo com a pele que mesmo depois, sem espinhas no rosto, eu ainda passava maquiagem todos os dias. Então não era mais a questão de ser um remédio pro problema que eu tinha: eu já estava me colocando uma pressão estética absurda, do nível 'Tudo bem, você não tem mais espinha mas continue se maquiando, agora que você tem a pele boa todo mundo conversa com você. Ninguém chegou para você e perguntou se você passa água de arroz no rosto'".

O tratamento com contraceptivos

Depois do Roacutan, Larissa começou a tomar anticoncepcionais, com sua pele ainda estável, mas ao sentir que as pílulas não lhe faziam bem, ela resolveu parar. Quatro meses depois, as espinhas voltaram, piores do que antes, e Larissa procurou um médico, que detectou a síndrome do ovário policístico. Junto com o tratamento, veio a sensação de recomeçar mais um tratamento: "A minha acne de adolescência que estava curada, finalmente, mas as espinhas voltaram. Então eu voltei para a pílula anticoncepcional pelas espinhas, por que não tenho coragem de tomar Roacutan de novo. Depois tentei trocar os remédios várias vezes e parei de novo, há um ano e três meses". O resultado? "Estou há um ano e três meses realmente vivendo dentro da minha pele. De fato agora busco outras alternativas".

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A jornada da pele de Larissa com a acne foi literalmente dolorosa: "Minhas espinhas são internas, é uma acne grau 3, então era muito complicado. Sentia dor quando alguém botava a mão no meu rosto para fazer carinho, e meu rosto vivia muito vermelho e quente. Eu também tinha febre e tinha que tomar Dipirona. As espinhas voltaram nesse mesmo nível quanto parei com o anticoncepcional".

A psicoterapia como ajuda crucial no tratamento

Larissa conta que fez psicoterapia durante um ano e meio, que uma das questões tratadas durante as sessões foi sua autoestima. "A acne marcou completamente todos os pontos da minha vida. Por exemplo, não tenho fotos espontâneas porque geralmente nos bons momentos eu estava sem maquiagem e não deixava que me fotografassem. Todas as fotos que eu tenho mais nova são sempre muito produzidas, muito forjadas, então não consigo contar uma história. Ter essa luta com a acne me impediu de viver - desde ter que me produzir toda para qualquer saída ou me proibir de comer certas coisas por ter medo de dar espinha. Não podia passar a noite na casa das amigas porque eu precisava passar tanto produto antes dormir que era um transtorno. Minha infância e adolescência foram marcadas por esse problema. Hoje em dia percebo que é natural ter acne - e antes eu não achava que era. Hoje em dia sei que tem certos rituais que a gente não vai seguir o tempo todo. Que uma rotina de skincare enorme pode não ser o ideal para você. Percebi que nossa vida é feita de muitos ciclos. Não adiantava eu achar que ia ficar com a pele boa o tempo todo porque meu corpo não permite isso, meu ciclo menstrual não me permite isso".

Larissa e a Sallve

Larissa Incerti

Larissa também entendeu o estresse como gatilho para a acne e sempre buscando cada vez mais informações, chegou na Sallve. "A pele melhorava, depois com a menstruação piorava. Sentia febre, tinha caroços... Até que conheci a Sallve através dos meus amigos, que começaram a me dizer que estavam usando os produtos e sentindo diferença depois uma semana de uso".

E foi aí que começou sua relação com a Sallve: "De fato, na primeira semana usando o Sérum Antiacne eu não sentia mais dores nas minhas espinhas. Eu passo ele quando aparece alguma espinha nova, e antes dela doer eu já estou passando. Percebi uma redução tremenda no tamanho das minhas espinhas, hoje tenho espinhas de uma pessoa normal. Ela completa o tratamento com o Limpador Facial e o Tônico Renovador - é o nosso Kit Antiacne.

"Quando eu pude ficar tranquila de uma pessoa vir me fazer um carinho no rosto e não sentir dor, eu comecei a chorar. Eu não podia receber um beijo da minha namorada que sabia que ia chorar de dor. Hoje eu tenho isso".

Larissa Incerti

"O que me chamou atenção nos produtos, e o motivo pelo qual hoje os indico para todo mundo é o fato da gente ter muita informação a respeito dos produtos. Quando compramos o kit, recebemos um email falando qual é a ordem que tem que usar, o que já achei ótimo, por que a gente fica com tanta coisa que no fim não passa nada. O kit veio com o passo a passo do que eu tinha que fazer, e os resultados foram muito notáveis", diz Larissa, que hoje conta um total de duas espinhas no rosto: "Isso nunca aconteceu na minha vida. Minha bochecha era sempre muito cheia, especialmente dentro do nariz. Então para mim foi uma evolução muito grande. Sei que parte disso foi meu processo de aceitação, de tentar coisas alternativas, de tentar me libertar desse ciclo de pressão estética e me permitir deixar minha pele respirar para receber bons produtos, mas não tiro o crédito da Sallve".

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Sobre cada produto, Larissa lista suas características favoritas: "O Limpador Facial parece um creme de tão cremoso e gostoso. Você acha que ele não vai limpar a pele de tão cremosinho que é, mas ele limpa profundamente sem agredir. Fora que ele limpa e hidrata ao mesmo tempo, e essa foi a principal diferença: se eu só passo ele eu já saio com a pele super viçosa. Poderia usar só ele e o filtro solar", comenta, completando que sentiu, com o Tônico Renovador, suas manchas ficarem mais uniformes: "Ele dá a sensação do sangue circulando, de que ele está agindo imediatamente".

"O Sérum Antiacne tem uma textura bem gostosa e geladinha. Percebo que quando passo especialmente em cima de uma espinha muito inflamada, ele me dá uma sensação de anestésico. Outro dia eu passei e a minha espinha sumiu! Quando estou com espinhas pontuais passo só nelas, e quando a pele está só com cravinhos passo no rosto todo e sinto essa mesma sensação: de que o rosto está anestesiado. Geralmente passo antes de dormir, e deixo minha pele absorver", conta Larissa, sobre sua experiência com o Sérum Antiacne.

O que ela aprendeu com a acne

Todo mundo aprende alguma coisa - uma que seja - com a acne. Seja autoaceitação, um tratamento, dicas... Para Larissa, foram novas características em sua pele: "Passei todo esse tempo com a acne e não percebi que tenho sardas, e acho elas lindas. Com o tratamento percebi que tenho linhas e características muito bonitas que eu não via em mim porque eu estava com o tempo todo focada em ver o defeito".

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Larissa também aprendeu a ter disciplina - a mesma que ela institui no tratamento da sua pele, aliada à constância e paciência, se alastrou por todos os âmbitos da sua vida. "Querendo ou não, foi um ótimo caminho para olhar para mim. Quando estava pesquisando e buscando tratamentos, era em prol só de mim. Era eu comigo mesma". E sobre os comentários que ela pode vir a receber volta e meia? "Aprendi a filtrá-los, a falar não, e lidar com as coisas com uma maturidade maior".

A pele perfeita

Falando sobre seu presente, Larissa está em paz com sua pele, e entende que cuidar dela é uma questão de saúde, mais do que aparência: "Minha pele ficou perfeita quando finalmente me entendi com ela, fiz as pazes com ela: com suas imperfeições, cicatrizes... Eu estou aqui com ela, não estou tentando mandá-la embora, estou de mão dada com ela".

"Uma pele perfeita é a que tem eu feliz dentro, porque eu não to sentindo dor".

Larissa Incerti

Essa postura, conta Larissa, só conseguiu mudar quando ela reviu sua mentalidade com relação a sua pele. Ao invés daquele ideal da pele perfeita ter que ser bem seca e matificada, ela hoje percebe a diferença que é ter uma pele saudável, com viço, com sua cor natural... "Uma pele que mostra vida", ela finaliza.

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