Julia Marciano: "O consumidor fala com a gente através de muitos detalhes"

Julia Marciano: "O consumidor fala com a gente através de muitos detalhes"

Hoje é dia de conhecer mais sobre o time de Community Manager

Se tem uma coisa que a gente gosta demais é falar do nosso time por aqui. E hoje é dia de apresentar mais um integrante da equipe de Community Management da Sallve: a Julia Marciano, uma das nossas estagiárias, que faz um trabalho extremamente necessário por aqui.

Para quem não sabe, a área de Community Management é, de forma geral, a responsável por construir, gerenciar e cuidar da comunidade nas redes sociais. Dito isso, seguimos para conhecer mais sobre o trabalho desse time por aqui.

julia marciano

Quem é a Julia Marciano?

A Julia Marciano tem 22 anos, está no último ano da faculdade de Publicidade e Propaganda (“fazendo TCC, um grande caos na minha vida”) e, como já te contamos, é estagiária da área de CM aqui na Sallve.

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Antes mesmo do curso na universidade, ela fez um técnico de Moda e foi muito por causa dele que escolheu cursar publicidade: “Era tudo, porque eu gostava muito de fotografia, de comercial, de trabalhar com conceito. Gosto muito de imagem, de analisar como uma imagem pode ser interpretada na cabeça das pessoas. Acho genial”, afirma.

A Julia é uma grande apaixonada por tudo que é ligado a arte, ama dançar, ver filmes e séries, e tudo mais que envolva esse mundo da imagem. Ela também tem uma paixão dentro do universo cosmético: produtos para cabelo! Julia ama, e adora testar novidades para os fios cacheados e ver quais as mudanças acontecem.

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A chegada na Sallve

Julia começou a estagiar aqui na Sallve em 2019, mas antes disso ela já fazia estágio em uma agência, a Elife. “Não esperava ter entrado na Sallve. Fazia estágio em uma agência, trabalhava com a conta da JBS. Era muito diferente”, lembra.

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O que fez a Julia Marciano chegar até aqui teve um pouco a ver com a experiência que tinha com o BuzzMonitor. “A Jessica Gomes [Diretora Criativa da Sallve] estava procurando uma pessoa com essa experiência e me chamou no LinkedIn. Não sabia o que era Sallve, mas pensei: caramba, que legal. Depois, vi a proposta da marca e achei legal também. Vi que CM precisava de ajuda, realmente, porque a Sallve tinha acabado de começar”, conta.

Por aqui, a Julia trabalha para entender o consumidor, mas vale lembrar que CM também é responsável pelas conversas que a gente tem com a nossa comunidade. “O consumidor fala, você ouve, entende, analisa e pode tirar insights disso”, explica.

Oportunidade e força de ampliar conversas

Dentro do trabalho que ela faz por aqui está a produção de relatórios para que cada vez mais a gente entenda e conheça nossa comunidade, além de abrir oportunidades para que a Sallve cresça. “A parte de insights e de CM em si é muito ligada. Tive durante um tempo muita insegurança em relação a relatórios, porque eu pensava que eu estava só colocando dados ali. Era um papel e ponto final. Só que eu desenvolvi muito essa parte de relatórios, dos dados, dos registros de tudo que aconteceu em um período de tempo. Hoje é como se eles fossem um esqueleto de todo o acontecimento, o backstage de uma apresentação.”

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“Depois que comecei a analisar dessa maneira, pude perceber o quanto é importante. Por exemplo, nós temos metas do quanto a empresa tem que crescer este mês. A partir dessa relatório, consigo ajudar a empresa a crescer como ela quer. O que eu acho mais genial nessa parte é que eu posso estar olhando o Twitter, nada relacionado a skincare especificamente, mas eu percebo que vai ter um grande evento daqui tantos dias ou que existe um crescimento de um assunto. Por exemplo, o veganismo. Tivemos aquele vídeo do “Save Ralph”, que apareceu na internet. Eu já sabia que isso ia refletir na Sallve e no skincare, mas aquilo ainda não era uma grande conversa. Aquele momento era uma oportunidade em que eu podia fazer a Sallve aparecer para mais pessoas”, explica.

Além disso, a Julia aponta que é possível também usar o poder da Sallve nas mídias sociais para ampliar assuntos relevantes e conversas. “Temos hoje mais de 560 mil pessoas seguindo a gente no Instagram. Como posso trabalhar com essas pessoas para ampliar um movimento tão grande quanto o veganismo? Acho que isso é a parte boa do que a comunicação faz para o mundo. É ampliar o que a gente tem para conversar. Quando falamos, estamos falando de diversidade para 500 mil pessoas, por exemplo. Acho que o ponto da Comunicação e de Community Manager é esse: ouvir, ser ouvido e poder ampliar diversas ideias que a gente tem, conversar”, completa.

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“O consumidor fala com a gente através de muitos detalhes. Fala através de uma interação, de um salvo, de um compartilhado, de uma conversa. Então, as vezes ele pergunta para uma outra pessoa: você passa esse produto de dia ou de noite? E uma outra pessoa, com outra pele, mostra a percepção dela. A partir disso, a gente consegue tirar uma mudança no site, uma mudança no Instagram, um novo post que pode ser super engajado ou não. Foi assim que comecei a olhar as análises de outra maneira e evoluir mais nessa parte”, finaliza.

Estágio: o que é legal por aqui?

Segundo a nossa estagiária de CM, muita coisa. “Tenho 22 anos, trabalhei em uma experiência de estágio, mas mesmo assim me foi confiado muito. Acreditaram no meu potencial. Cheguei e não tinham relatórios muito grandes de social media, mesmo sendo uma marca DNVB. Me foi confiado esse relatório mensal. Falaram: faz o relatório, que eu vou mandar para os investidores, vou apresentar. Eu tinha acabado de chegar. Eu sabia o que estava fazendo, mas eu cresci junto com a marca. E isso é muito importante!”, aponta.

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“Se eu olhar o meu relatório do começo de 2019, vou achar uma bagunça. Mas de lá para cá, eu e a Sallve crescemos juntos, e hoje eu consigo analisar mais coisas porque eu estava ali vivenciando tudo isso, porque a marca estava crescendo junto comigo. Então, essa questão de confiar em cada um dos participantes da nossa firma é muito importante. A gente faz o trabalho com muita vontade, muita clareza, não precisa mascarar as coisas”, opina.

A confiança é bastante importante por aqui e faz parte da nossa cultura. “A gente tem essa união muito forte de: você não é diferente de mim, nós somos muito parecidos. Você vai aprender aqui vivendo e vai aprender de uma maneira que a gente quer que, tanto que a marca cresça, quanto você. Essa questão de todo mundo ser tão próximo, parecido, mesmo com suas diferenças, faz a Sallve crescer de uma maneira muito orgânica. E eu gosto muito disso. Nunca me foi mostrado: você é estagiário, você é menor, você é maior”, acrescenta.

CM, desafios e o que fazemos de diferente por aqui

A Julia aponta que sente que por aqui tem oportunidade de dar sua opinião, sugestões e ajudar no crescimento tendo uma visão mais humana da relação entre comunidade e marca. “Uma pessoa fala: amo limpar a pele com esse produto, minha pele nunca tinha ficado assim com nenhum outro. Ok, ela só está falando que ama o produto. Mas com esse simples detalhe de que ela falou que nenhum outro fez isso com a pele dela, já consigo abrir uma pesquisa em relação a todo mercado. Por que nenhuma marca fez isso? Será que em outras marcas tem pessoas que não estão sendo ouvidas? Será que elas falam isso em todos os comentários de outras marcas e explicam o quanto elas gostariam de ter produtos para a pele dela? Acho que a Sallve se diferencia exatamente disso”, começa.

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“Temos um olhar humano para as necessidades de outras pessoas. É impressionante pensar que a gente está em 2021 e não existiam empresas que faziam campanhas com protetor solar para pele negra. Ou colocar pessoas de pele madura. A Sallve ganhou uma boa parte de mercado porque faz essa questão de Community Manager muito bem. É olhar para a comunidade, o que as pessoas precisam de verdade e o que elas falam nos comentários. Então, as vezes a gente acha que é só uma conversa, mas a gente tira muito mais disso”, explica.

O tom de voz e a proximidade com a comunidade ajuda muito nessa relação de CM. A Julia também acredita que criamos um tom de voz muito coeso, amigo, próximo e isso tem muito a ver com a diversidade do nosso time como um todo. “É como se a gente estivesse conversando com uma amiga. E isso sempre foi muito importante para a gente, mostrar o quanto aqui dentro nós somos tudo. Somos jovens, mas também somos 60+, brancos, negros. Somos todo tipo de pessoa e ainda temos muito a diversificar. E quando a gente conversa com a comunidade, isso transparece. Acredito que eles não sabem que somos diversos aqui dentro, mas o fato da gente ser faz a gente trabalhar com muita naturalidade.”

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Porém, você deve imaginar que a proximidade, essa “amizade” também traz cobranças mais firmes por parte dos consumidores. “É nesse momento que a comunidade mostra que a gente está no mesmo nível, como se fossemos amigos - quando dizem algo como 'Sallve, você fez um produto e não curti essa embalagem', ou 'Sallve, eu confiei em você e essa fórmula não deu certo na minha pele'. Eles fazem muito isso e, não só a comunidade da Sallve, a comunidade do skincare em geral”, lembra.

“A gente trouxe informação para pessoas que não tinham. E a partir do momento que elas têm essa informação, se tornam também detentoras desse saber. Então, se elas sabem, elas podem te cobrar. É uma comunidade dona da informação. Se você faz algo errado, também é culpado. Eles sabem se você não está fazendo certo. É como se isso fosse um pouco deles também e, se é deles, eles têm direito de criticar. Isso deixa mais difícil monitorar dados, monitorar comunidade. É aquela coisa: somos amigos, mas você é uma marca e eu sou consumidor. E isso é muito difícil, porque eles não vão ter papas na língua para dizer que você fez errado, não importa se tem uma pessoa por trás dessa fórmula, e no fim, eles não estão errados. Essa foi uma das maiores dificuldades que eu tive”, finaliza.

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