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Seriados para passar o tempo nesse mês de março

O time Sallve passa uma listona de dicas de seriados para você assistir esse mês - e além!

Em busca de um - ou vários - seriados para ver este mês? Aqui o time Sallve compartilha as suas, em uma listona de séries - de documentários a comédia, passando por ficção científica e drama. Passatempo? Tem sim!

"I May Destroy You" (HBO) é a dica de Camila Midori, de cosmetovigilância, e Ana Paula Fonseca, pesquisadora: "A série britânica de um relato autobiográfico que aborda o abuso sexual que uma escritora passou, após ter sido drogada. A série mostra todo o processo de cura dessa experiência e como a personagem aprofunda no seu autoconhecimento", conta Camila. "É a série do ano, viu?", afirmou Jéssica Gomes, nossa head de criação", assim que assistiu todos os episódios, no final do ano passado.

Mateus Santana, do nosso time de tecnologia, indica "Cidade Invisível" (Netflix): "É a mais nova série brasileira da vez a tentar a sorte no estranho mundo de audiência da Netflix, e dessa vez a produção se deu bem. Enquanto no exterior o projeto comandado por Carlos Saldanha passou batido, no Brasil o seriado vem dando o que falar com sua trama que leva para a realidade atual mitos fantásticos do folclore brasileiro".

Falando em fantasia, Léo Hackin engrossa o coro do grupo dos nerds do time Sallve com suas indicações, e engata com "Wanda Vision" (Disney+) que, segundo ele, é a abertura da nova fase da Marvel."'Wanda Vision' acontece depois dos eventos de 'Vingadores: Ultimato', e é ambientado em clima das grandes sitcoms americanas, sobrando referências e homenagens, mas com um plano de fundo super bacana", conta. "A linguagem de cinema da Marvel junto com todo o investimento da Disney em criar um conteúdo de qualidade superior deram certo".

Para quem ainda não se apaixonou pelo Baby Yoda, nunca é tarde para maratonar "The Mandalorian" (Disney+): "É um clássico faroeste cyber punk ambientado em locais conhecidos dos fãs da saga Star Wars", adianta Léo. "A série é surpreende por trazer aos neófitos uma diversão leve, agitada e com uma dupla que, embora antagônica, dá super certo. Para os fãs de carteirinha, revisitar lugares, situações (com os bares cheios de criaturas e animatrônicos) e personagens clássicos como os Jawas e Tuskens em live action, com toda qualidade de fotografia, roteiro e timing perfeito de um típico filme de Star Wars é um uma experiência sem igual".

Quer mais fantasia? Tem! "The Boys" (Prime Video) é a indicação de Roberta Cardoso: "A série acompanha uma operação do governo que coloca a CIA para monitorar todos os super-heróis, usando uma equipe Black Ops chamada 'The Boys'. A trama mostra o que acontece quando um escocês entusiasta de teorias conspiratórias chamado Hughie - cuja namorada foi morta por um super-herói - é introduzido ao grupo no momento em que eles precisam impedir super-heróis desonestos que estão agindo sem controle. A série foi escrita por Erick Kripke, mesmo criador de 'Supernatural'".

Ainda na lista da Roberta estão "Russian Doll" (Netflix), que "trata de vários temas relacionados a videogames, saúde mental, dramas existenciais e dificuldades em relações pessoais" e The Midnight Gospel" (Netflix), uma animação sobre a filosofia budista e mindfullness: "A trama segue Clancy, um podcaster/vlogger espacial que usa um simulador de universos com defeito para navegar através de realidades paralelas. É uma animação bastante colorida e psicodélica, contando com diversos elementos que podem se encaixar ou não com o que está acontecendo. Em meio a todas essas imagens viajadas, acontecem diálogos extremamente complexos e detalhados, similares às conversas mais engajadas que temos sobre um assunto que gostamos muito na vida real".

Julia Prado, designer, parte para a comédia: "Superstore" (Prime Video) é uma comédia que se passa dentro de uma loja de departamento dos Estados Unidos, aborda diferentes temáticas como sindicalização do trabalho, pauta lgbt, xenofobia, imigração, é bom demais pra dar gostosas risadas.

Ainda no mesmo clima, Clara Recine, do time de pesquisa, indica "Rita" (Netflix)", série dinamarquesa "que aborda questões do cotidiano com muito bom humor e com a protagonista Rita, uma professora politicamente incorreta adorada pelos seus alunos. Excelente para descontrair", ela promete.

Há ainda "The Marvelous Mrs. Maisel" (Prime Video), recorde indicações a cada conversa sobre seriado na Sallve. Dessa vez quem indica é Patrick, do nosso financeiro: "É uma série de comédia maravilhosa que retrata a vida de uma dona de casa judia em NY na década de 50. Ela tinha uma vida perfeita até o marido decidir deixá-la, e daí ela se descobre uma comediante talentosíssima. Sou apaixonado pela série".

Patrick também indica outra queridinha da Sallve, "Pose" (Netflix), que retrata a cena trans e travesti da Nova York dos anos 80, com sua cultura dos ballrooms: "É uma série impecável que vem recheada de assuntos muito importantes, looks incriveis, diálogos muito ricos e dá uma ideia muito legal da cultura LGBT+ underground".

Já viu "Pose" e adorou? Então cole em "Veneno", dica de Armando Nader: "A série espanhola se baseia na obra da escritora Valeria Vegas a respeito de Cristina Ortiz (La Veneno), ícone transexual que ficou famosa em programas de TV por seu jeito sem censura. Ao mostrar o processo de escrita da biografia de Veneno, a minissérie conta também da trajetória de Valéria em identificar-se como mulher trans e retrata as diferenças de sua vida, acadêmica, com apoio da família, escritora, e a da protagonista que por falta de aceitação da família e do povo de sua cidade, fugiu de casa quando jovem e após sua transição ganhou a vida como profissional do sexo, mesmo após a fama", antecipa Armando. "São poucos episódios de imensa profundidade e sensibilidade ao mostrar os diversos aspectos da vida de Cristina que a fama e o sensacionalismo da mídia da época escondiam por trás das piadas e estereótipos. Além disso, a missérie toma o lugar conquistado anteriormente por "Pose" como produção com maior elenco de pessoas transexuais e travestis, tomando também destaque por sua representatividade.

"Amigas para Sempre" (Netflix) é a indicação de Mylena Lima: "Ela narra a vida de duas melhores amigas enfrentando juntas as adversidades da vida. As primeiras vezes, os erros, os trabalhos, a construção de personalidade e a força dessa relação ao longo do tempo".

Mariana Inbar, nossa editorial lead, até maratonou "Bridgerton" mas curtiu mais documentários que tem assistido: "Made You Look" (Netflix) não é série, mas um filme documentário que conta um escândalo de falsificações que incendiou o universo dos colecionadores e galerias de arte americanos. Além de levantar muitos questionamentos sobre os absurdos do mercado da arte, a série é de dar gargalhadas, literalmente, de tão sem pé nem cabeça que vai ficando a história, além dos personagens que vão aparecendo e do humor ácido de alguns dos entrevistados". Ao mesmo tempo, ela está acompanhando "Allen v. Farrow" (HBO), que finalmente está dando voz a Mia Farrow e seus filhos, para colocar um ponto final em qualquer dúvida que alguém um dia possa ter tido sobre o caso de abuso de Woody Allen e a filha adotiva do casal, Dylan: "É extremamente necessário, revelador e impactante - cheguei a ficar enjoada, com mal estar mesmo, depois do primeiro episódio".

Fechando a nossa lista de indicações para este mês de março (e além!), Julia Petit emplaca três dicas:

"'Gangs of London' (Prime Video) é do Gareth Evans, que dirigiu a série de filmes 'The Raid', e que mudou completamente o jeito de dirigir, fotografar e editar cenas de acão", começa Julia. 'For All Man Kind' (Apple TV) é uma série que narra a corrida espacial como se a União Sovietica tivesse vencido". E, para fechar, mais um documentário para a lista: "'Cena do Crime - Mistério e Morte no Hotel Cecil' (Netflix) é uma série documental sobre o desaparecimento de uma jovem em um hotel em Los Angeles e o quanto gente doida cria teorias da conspiração na internet tentando descreditar investigações e prejudicando pessoas que nada tem a ver com o caso".

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