Turnê Sallve Pará

Turnê Sallve Pará

Acne da mulher adulta, síndrome dos ovários policísticos, pele oleosa no calorão e muito mais na parada virtual da nossa Turnê Sallve no Pará

Estava com saudades da Turnê Sallve? A gente também! E depois da nossa parada no Amapá, continuamos no Norte do país, para uma conversa boa sobre pele oleosa e acne no Pará. As embaixadoras do encontro são a Carol do Skiness.co e a Gessycka Gino.

E o time do Pará contou ainda com os convidados: a Ana Lauraah, o Fábio Assunção, o Jotave e a Keila Lima.

A pele oleosa no Pará

A história dos cuidados com a pele da Gessycka começou por conta de um forte surto de acne, quando ela tinha 18 anos. "A minha pele pipocou e foi a pior fase da minha vida, mexeu com a minha autoestima, mexeu com tudo. Fui na dermatologista e descobri que as minhas acnes são hormonais, que tenho SOP, a síndrome dos ovários policísticos. A gente fez o tratamento, mas não tem cura. O tratamento era com anticoncepcional, mas tem efeitos colaterais e estava me fazendo muito mal, sentia muito cansaço, indisposição e optei por parar de usar, mesmo sabendo que seu eu parasse as acnes iria voltar. Estava morrendo de medo das acnes voltarem como quando eu tinha 18 anos".

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"Percebi que eu tinha que cuidar mais da minha alimentação, tomar mais água, porque eu não tinha esses cuidados antes. A coisa mais difícil era entender a minha pele, conhecer mesmo, se ela era oleosa. E comecei a ter mais esses cuidados, tanto de dentro pra fora quanto também externamente. A minha pele é acneica, é bastante oleosa, o cuidado é redobrado. Antes de eu começar a cuidar da minha pele, não usava nem o protetor solar, porque achava que eu não precisava, só passava quando ia na piscina ou praia, e a minha pele mancha".

Tendência a acne

A Carol já entrega logo de cara uma expressão de Belém do Pará: a cara de pupunha! E quem tem pele oleosa ou que já sofreu o efeito rebote, vai entender na hora a referência: "muito calor, pele mega oleosa, a famosa cara de pupunha. Tenho pele com tendência acneica, tive muitos problemas sérios com acne, procurei um dermatologista e fiz tratamento com Roacutan. Passei da pele super oleosa pra super seca, foi ai que comecei a cuidar e ter gosto por isso. Cuido há uns oito anos e com mais seriedade há cinco anos, porque ví que com 25 anos a nossa pele diminui a produção de colágeno, começa a envelhecer".


O começo da rotina da Carol foi bem básico e ela conta que o protetor solar entrava vez ou outra na rotina, até ela aprender que ele realmente é fundamental, faça chuva ou faça sol.

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"Até os meus 20 anos eu preferia investir em maquiagem do que com cuidados com a pele. Se eu fosse ali na esquina comprar uma Coca-cola, eu passava o reboco todo pra ir. Depois dos 20 anos que me deu aquele estalo de: 'preciso fazer alguma coisa'. Preciso tratar isso aqui, eu tenho muita acne, minha pele é oleosa demais. Não fazia tudo completo, o protetor sempre foi difícil, com aquela sensação pegajosa, incomodava demais. Demorei mas até porque eu não tinha essa consciência que eu tenho hoje, eu não sabia dessa importância real e na época eu não fui informada direito pela dermatologista. Eu só lavava e hidratava. Passou o tratamento com o Roacutan e a minha pele voltou como antes.
Com 25 anos voltei na dermatologista, dei uma incrementada na minha rotina e fui informada de que protetor é preciso, sempre, mesmo dentro de casa. Hoje, a minha pele não está mais tão de pupunha, está mais mista. Eu acredito que isso foi devido ao meu cuidado, todo santo dia. Incluí produtos com ácido. Ácido glicólico, eu te amo, preciso fazer aqui essa declaração".

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A acne e autoestima

A jornada da pele da Ana Lauraah começou aos 17 anos e ela contou que não era uma pele com muita acne. "Com 16 anos comecei a tomar anticoncepcional e ele me deixou muito mal, troquei três vezes. No terceiro desisti. Tive que fazer tratamento hormonal por conta do anticoncepcional e quando terminei o tratamento, comecei a ter problema com espinha. Pareceram espinhas que eu fiquei 'o que é isso?'. Acompanho a Menina Gino - a Gessycka - e me identifico muito. Já passei por vários dermatologistas, já me indicaram Roacutan e eu não quis tomar, já passei por várias marcas. Mexeu muito com a minha autoestima e eu não conseguia sair sem maquiagem. Pra comprar um pãozinho ali na esquina eu tinha que tacar maquiagem na minha cara".

Hoje eu tenho essa consciência de que são espinhas, é normal e eu não preciso ficar mal por conta disso.

Ana Lauraah

A Ana contou ainda que sempre se preocupou com o cuidado de dentro pra fora, "sempre tive uma boa alimentação, mas na TPM, eu não posso ver um grãozinho de açúcar na minha frente. Eu procuro produtos mais naturais, a babosa me ajuda quando estou em crise".

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Time da argila no Pará

"Fábio Assunção, é esse mesmo o nome da pessoa", ele inicia brincando. O Fábio contou que acompanha a Sallve desde que era só um feed de texturas, texturas e texturas no Instagram - ou como a gente chama carinhosamente por aqui, quando éramos uma loja de geleias.

"Diferente das mulheres, os homens têm uma relação pouco mais distante com a pele. Comigo, nunca foi uma prioridade cuidar da pele na adolescência. A relação de ter de cuidar da pele, começou há uns cinco anos. Mesmo tendo a pele mista, ela tem oleosidade e me dava uma ou outra espinha, sempre foram periódicas, mas era 'a' espinha, enorme e ficava a mancha. O cuidado veio com o tempo, me olhando, sentindo a pele mais seca. A partir dessas percepções comecei a cuidar, usar argila" - alô nosso time da argila! Comecei a criar aos poucos uma rotina de skincare, a buscar soluções para as necessidades que eu sentia. Hoje sou literalmente 'a pessoa do skincare', tanto de manhã quanto a noite, sou uma pessoa muito regrada. Percebo a necessidade de cuidar da pele e sinto uma melhora muito grande, real. Eu acho que com o tempo, com as vivências, os relacionamentos, a gente começa a querer a estar bem pra nós e pro outro também".

Dos testes caseiros à rotina de skincare

Assim como o Fabio, o Jotave contou que pra ele o cuidado com a pele também veio com o tempo. "Quando comecei a ter essa relação com a pele, a minha primeira busca foi com produtos naturais: babosa, argila. Buscava receitas caseiras, tanto de plantas como de coisas que encontramos na nossa cozinha. Até que eu fui aprender que máscara de café poderia danificar a pele. E eu não sabia isso, são coisas que as pessoas fazem e você pensa: nossa, pode funcionar comigo. É muito teste. Será que esse açúcar com mel vai dar certo na minha pele? Se funcionasse eu continuava".

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Assim como aconteceu com muitos de nós, o tempo em casa durante a quarentena, com mais contato com nós mesmos, nos vendo mais nos espelhos, despertou em Jotave o cuidado com a pele. "Nessa quarentena eu tive um olhar a mais pra minha pele: procurar saber qual é o tipo dela, quais produtos poderiam satisfaze-la e deixa-la melhor.

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"Sempre tive uma alimentação muito boa, com muita água - essas coisas que influenciam internamente o meu corpo, eu cuidava. Mas passar protetor solar era muito difícil. Eu pensava: se a minha pele é oleosa, pra quê eu preciso passar hidratante? Até que eu tive o conhecimento de que existem hidratantes para a pele oleosa." E vale lembrar, esse é um grande mito da beleza.

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O Jotave contou também que quando ele começou a montar a sua rotina de skincare, ele passou a prestar atenção nas marcas veganas ou cruelty-free "até porque isso faz parte da minha vivência, de quem eu sou. Então, consumir de marcas veganas é fundamental pra mim, esse consumo consciente, toda essa questão, sem mal-tratos animais e que não usam testes em animais. Foi tudo muito restrito pra mim, eu sai de algo amplo, que eu via na internet pra fazer pesquisas e pesquisas pra que se adaptassem à minha pele, com a minha rotina e com aquilo que eu acredito".

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A acne adulta

A Keila mora no interior do estado do Pará, é professora e vê muitos adolescentes sofrendo com a acne e a pele oleosa. "O calor aqui é muito forte todos os dias, a nossa pele sofre, fica muito oleosa. A minha pele começou a mudar recentemente, quando comecei a ter problemas com acne. Mesmo tendo poucas espinhas eu usava alguns cremes e já cheguei a passar o creme do corpo no rosto".

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"Cheguei a usar receitinhas caseiras, usava água de arroz e o máximo que eu usava era um hidratante noturno ou uma máscara. E assim foi. Ano passado, em 2020, o meu rosto começou a sofrer mesmo de acne, no início da pandemia, em março ou abril. Especialmente na região da mandíbula. O meu rosto encheu de comedões. Antes disso, eu usava protetor solar só pra sair e não usava diariamente dentro de casa. Quando fui pesquisar a acne da mulher adulta, que pode ser por inúmero fatores, como os hormônios, a alimentação, o estresse. O ano de 2020 proporcionou esse desequilíbrio no meu corpo e o meu rosto mudou muito. Eu tive meses com muitas espinhas e são doloridas que a gente não consegue deitar o rosto no travesseiro, com o rosto cheio".

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"Foi a partir do ano passado também, que eu comecei a coloca-lo no uso diário. Fui conhecer a rotina de lavar o rosto com o sabonete específico para o tipo de pele, o meu é oleoso e acneico. Também sou fã das argilas, da argila verde, preta, amarela e branca. No começo foi difícil, porque eu não tinha esse hábito de fazer diariamente, de manhã e de noite. Ou eu fazia só de manhã ou só de noite, e acabava esquecendo. Fiz um desafio para criar essa rotina de cuidados com a nossa pele. E foi ai que eu pude, de fato, ter uma rotina. O cuidado com a minha pele não é um sacrifício. Eu acordo, lavo a minha pele, passo um hidratante e protetor. E antes de dormir faço a higienização. Já adquiri esse hábito, essa constância já está comigo. As vezes ainda surgem espinhas".

E quem sofre com a acne sabe bem que além da dor física, tem a dor emocional de quando alguém aponta os sinais no rosto. "A gente chega na frente do espelho e vê o nosso rosto inflamado, dolorido e isso mexe muito com a gente. Principalmente quando você vai está conversando com uma pessoa e a primeira coisa que ela fala é: 'nossa, o seu rosto está muito feio'. E você que já machucada de ter a tua imagem, com as dores que você está sentindo e a pessoa fala isso e tu fica mais machucada. As pessoas não sabem da tua luta. Essa minha luta da acne está sendo bem forte desde o ano passado, eu continuo, estou seguindo e espero melhorar".

Gostou dessa conversa sobre pele? Fique de olho aqui no blog, logo temos uma nova parada da Turnê Sallve.

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