Turnê Sallve: Mato Grosso do Sul

Turnê Sallve: Mato Grosso do Sul

A turnê Sallve chegou no Mato Grosso do Sul, na região Centro Oeste. Te contamos o que rolou nessa conversa boa sobre pele brasileira.

A nossa turnê Sallve continua a viagem online através desse nosso Brasilzão, conversando e conhecendo quais as principais características, problemáticas e pontos altos da pele em cada região.

Na semana passada o encontro foi com uma super turma do Mato Grosso do Sul, com Amanda Brito @amandabritoofficial, Sarah Spadacio @resenhasdasarah, Mah Brenda @mahbrendamakeupp, Kim Teodoro @teodoropontokim, Letícia Santos @_lleticiasantos e Alan Machado @alancmachado.

O maior desafio para os sul-mato-grossenses é o clima: o tempo influi muito na pele. "Aqui difícil: é seco pra caramba e quando chove fica úmido por três meses", explica Kim. E de consequência as peles passam da oleosidade excessiva na zona T à pele seca e desidratada nas outras áreas.

A pele no Mato Grosso do Sul ora precisa de um cremão (gente, calma, ele vai chegar <3), ora de um hidratante bem leve que não deixe a pele oleosa pesada (alô, Antioxidante Hidratante!).

"Eu sempre estou fazendo um montão de coisas e deixo a minha pele por último. Mas já senti que tirar um tempinho, fazer uma massagem, faz muita diferença. É um prazer sentar na frente do espelho e cuidar da minha pele".
Amanda Brito

A Mah Brenda encontrou na argila a melhor amiga da sua pele. "O que eu uso hoje é argila escura, que é natural e deu certo na minha pele extremamente oleosa, com poros abertos", e complementa essa rotina com a hidratação. Quer saber mais sobre os benefícios e tipos de argilas? Já contamos aqui no blog!

O que ficou evidente nessa conversa é que a jornada da pele é um percurso de autoconhecimento, de descoberta. Lembra das nossas conversas sobre a pele que repuxa e sobre o produto que deixa a pele repuxando? Muitos de nós aprenderam que a pele limpa é a pele que repuxa, mas não é assim: essa é a sensação de uma pele sensibilizada.

"Eu sou bem viciada em skincare. Antes eu gostava daqueles produtos que deixavam a pele muito seca, sabe? Que só faltava rachar. Com o tempo fui aprendendo quais produtos vão melhor pra mim e hoje tenho uma rotina bem completa. Se eu pudesse passar o dia inteiro passando creme, eu ficava!", revela a Sarah Spadacio.

Sabe o bom exemplo que a a gente aprende dentro de casa? "Minha mãe toma banho de protetor solar a cada duas horas", revela Kim Teodoro.

A herança de beleza da Kim e da Letícia Santos é o protetor solar - que a gente repete, repete e repete por aqui: é preciso usar todos os dias.
"Tenho uma pele muito sensível e tenho sardas. Sou negra e qualquer coisinha mancha minha pele, minha mãe sempre teve esse cuidado com o protetor solar e cresci aprendendo a passar forever", conta a Letícia.

Beleza politizada

Como toda boa conversa a gente começa falando sobre pele, beleza e num piscar de olhos, estamos falando de representatividade e política. "Gosto de seguir bastante gente que me faça sentir representada. Conheci a Sallve através da Nataly Neri, uma mulher que inclui tudo: política, beleza e natureza", conta a Letícia.

Enquanto a Sarah manda uma real das nossas vidas: "O bom da pandemia é que dei unfollow em muita gente".
E essa limpeza nas nossas redes sociais é essencial de tempos em tempos. A gente reclama tanto de padrão de beleza e ditadura das redes sociais, mas será que a gente também tem uma certa responsabilidade nisso? Quem aparece no teu feed? Ele te representa? Uma boa pulguinha pra gente se colocar vez ou outra atrás da orelha e rever o que selecionamos para nós mesmos. É hora de uma nova curadoria?

A Kim conta que passou pela fase consumista, de comprar o que os influenciadores indicavam sem pensar duas vezes. Até que um dia parou e disse a si mesma: "ei, vamos com calma, isso não serve mais".
"Tudo isso já foi uma parte de sentar, me analisar, colocar de frente o conteúdo que tava consumindo e ver de que forma que aquilo tava entrando na minha cabeça. Você tá rolando o feed e ninguém posta o que é verdade ali (no Instagram). É uma fuga da realidade tanto quanto Tiktok, você vai entreter, você posta a vida que você gostaria que as pessoas te vissem tendo. Foi um dos motivos pelos quais sai do Facebook: todo mundo era muito feliz e começou a vir uma pressão social muito grande, com os textões de como todo mundo se encontrou na vida, e gente, não é uma competição".

"Eu comecei a filtrar tudo o que colocava a vida como uma competição. A minha saúde mental vem primeiro, vamos com calma".
Kim Teodoro

"No momento que a gente está vivendo hoje, perdendo tantas vidas, uma coisa que a gente espera é a empatia de uma influenciadora. Deixei de seguir grandes influenciadoras por conta disso. É só beleza e mais nada importa. E também questão política: o que eu espero de uma pessoa é que ela se posicione, eu odeio pessoa neutra. Fica neutra porque é mais fácil.
Deixei de seguir muitas pessoas por falta de representatividade. Nisso a Sallve me surpreendeu. Eu vi isso na marca: representatividade. Tem pessoas pretas, tem pessoas gordas, tem pessoas magras, pele de tudo quanto é tipo, não é um padrão", reflete a Mah.

E a nossa Julia Petit conclui a conversa com uma reflexão que serve para todos nós. "Um tempo atrás editei o meu feed inteiro no Instagram e agora entro duas vezes por dia. Eu não entrava mais lá porque me dava aflição, não era nem impacto de coisa de consumo, era aflição de o que as pessoas tavam fazendo lá dentro. Agora só tem cachorro, comida, maquiagem, beleza, uma fileira de coisas que assisto e fico em paz".

Fica de olho que logo vem mais conversa boa por aqui! A próxima parada da turnê Sallve online é no Maranhão, na quarta-feira 29/07. Se inscreva por aqui.

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