Óleo de coco, óleo de macadâmia, óleo de semente de uva... Os óleos, em suas diversas versões, são aliados cada vez mais bem-vindos de uma rotina de skincare - hoje em dia a gente sabe que eles podem funcionar até para peles oleosas e acneicas (com o acompanhamento de seu dermatologista, sempre!).
Você já ouviu falar sobre muitos deles, com certeza - até aqui no blog! -, mas que tal conhecer mais a fundo alguns dos já abordados por aqui?
Antes de sair por aí procurando produtos que contém o óleo ou até mesmo sua versão pura, porém, é importante ressaltar que todos esses são os potenciais benefícios, segundo a literatura científica. Mas tudo depende da origem e de como ele é manipulado até chegar ao consumidor. Caso isso não seja feito da maneira correta, ele perde várias propriedades.
Existem diferenças entre fabricantes e é importante conhecer o que você compra por aí. Entenda melhor sobre a empresa, a área de pesquisa, a seriedade e todo o trabalho de rastreabilidade e comprovação do produto que você compra. Combinado?
Óleo de romã: mil e uma utilidades
Boa fonte de vitamina A, C e B5, potássio, polifenóis (como o ácido elágico, que é antioxidante) e ácidos graxos (como os ácidos linoleico e oleico, que ajudam na manutenção da barreira cutânea), o óleo de romã é um poderoso antioxidante, que ajuda na prevenção de sinais e linhas finas. Ainda não entendeu a importância de antioxidar sua pele a partir dos 18 anos? Não tem problema, a gente te explica aqui!
Além disso, ele é um aliado do protetor solar, ajudando a potencializar a proteção contra os raios UV: tudo isso devido à presença do ácido elágico, que potencializa os níveis de glutationa, que são antioxidante que protegem as células da ação dos raios solares.
O óleo também inibe a proliferação de melanócitos, o que é uma excelente notícia: isso significa que ele previne de manchas causadas pelo sol, além de ser anti-inflamatório e antibacteriano, podendo ser benéfico para quem sofre com acne: seu uso tópico pode ajudar nas marcas deixadas por cravos e espinhas, além ajudar a eliminar as bactérias causadoras da acne e auxiliar no controle da oleosidade.
Para fechar, o ácido punícico presente no óleo, também pode trazer benefícios, ajudando a acelerar o processo de cicatrização de feridas e também promovendo a síntese de proteínas como o colágeno, que é o responsável por dar firmeza para a nossa pele.
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Óleo de melaleuca: esse anjo da pele acneica
Você já pode ter ouvido falar nele em inglês: é o famoso tea tree oil, muito conhecido por suas propriedades anti-inflamatória e antissépticas e muito popular entre quem tem pele acneica. Além disso, ele é considerado uma substância antioxidante, combatendo ainda certas bactérias, vírus e fungos, além de aumentar a atividade dos glóbulos brancos, que auxiliam no combate de germes e outros invasores.
Mas por que o óleo de melaleuca tem tudo a ver com acne? Simples! Com suas propriedades antissépticas e antibacterianas, o óleo combate a bactéria Propionibacterium acnes, que é a responsável pela inflamação causada pela acne. Olha que incrível: em uma concentração de 5%, o óleo se mostrou tão eficaz quanto o peróxido de benzoíla, um ingrediente famoso no tratamento de peles acneicas, com uma vantagem: o óleo de melaleuca irritou menos a pele.
Por ser antibacteriano, o óleo de melaleuca também ajuda a limpar os poros profundamente, fazendo com que eles pareçam menores.
O óleo de melaleuca pode ser usado topicamente, em sua forma concentrada, diretamente em cima da espinha inflamada, como também pode ser um ativo usado em dermocosméticos, como sabonetes, loções, tônicos e hidratantes. É importante ressaltar, porém, que o óleo concentrado, em sua forma 100% pura, pode ser muito forte se usado excessivamente, principalmente em peles mais sensíveis, podendo causar irritações. O ideal é usá-lo de forma diluída ou em baixas concentrações em produtos dermocosméticos (confira também se o produto que você usa já não é diluído: algumas vezes são usados até óleos minerais para esse fim).
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Óleo de semente de uva: levíssimo, meu bem!
Rico em compostos fenólicos e vitaminas, o óleo de semente de uva é conhecido por suas propriedades anti-inflamatórias, antimicrobianas e antioxidantes, graças a seu alto teor de tocoferol (vitamina E) e ácido linoleico (ômega 6). Só a vitamina E, para você ter uma ideia, é um poderoso antioxidante que combate os radicais livres e ajuda a prevenir o envelhecimento precoce da pele (por isso mesmo, seu uso é ótimo para quem quer reduzir a aparência das rugas na pele). Já o ácido linoleico entra com uma ação cicatrizante, sendo bacana inclusive para peles acneicas (ele não obstrui os poros, viu?). Quer mais no pacote? A substância ajuda ainda na proteção da pele contra os danos causados pela radiação UVB.
Mais uma vantagem do óleo de semente de uva? Ele é muito leve, e por isso é facilmente absorvido pela pele, sem deixar resíduos. Sendo assim, ele não tem contraindicações e pode ser usado por todos. Vale lembrar ainda que a semente da uva contém mais um ativo poderoso: o resveratrol, nosso grande aliado e presente na fórmula do nosso Antioxidante Hidratante.
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Óleo de rosa mosqueta: match imediato
O óleo de rosa mosqueta tem uma alta concentração de ácido linoleico (35,9 - 54,8%), alfa-linolênico (16,6 - 26,5%) e oleico (14,7 - 22,1%), além de uma presença de antioxidantes lipofílicos, como os tocoferóis e os carotenoides. E o que isso significa? Bem, a combinação é útil como propriedade anti-inflamatória e antioxidante, combatendo o estresse oxidativo. Além disso, a substância também é cheia de vitaminas, como A, C, E, B1 e B2, que trazem propriedades regenerativas para a nossa pele. O que esse pacotão traz de benefícios para a sua pele?
O óleo de rosa mosqueta hidrata, melhora manchas, ajuda na cicatrização da pele, age no processo de retardar o envelhecimento da pele e tem ação antibacteriana. Aqui na Sallve, ele aparece na poderosa e multifuncional fórmula do nosso Sérum Antimanchas, que previne e auxilia no tratamento de manchas, linhas finas e olheiras pigmentares, além de hidratar profundamente e devolver a luminosidade da pele.
+ Como o Sérum Antimanchas age antes, durante e depois da mancha
Daí você pergunta: e o match? Ele acontece assim, todinho, com o óleo de semente de uva, potencializando todas as suas propriedades. Juntos, os dois são uma ótima combinação para minimizar estrias, cicatrizes e manchas, além de ajudar a combater o ressecamento da pele e disfarçar rugas.
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Óleo de argan: bem além dos cabelos
Ele é conhecidíssimo por seus benefícios para os cabelos, mas o óleo de argan vai bem além disso: suas propriedades também podem ser incríveis para a pele.
O óleo de argan é rico em vitaminas A, D e E, além der ser antioxidante e conter bons níveis de ácidos graxos essenciais, ômega 6 e 9, polifenóis e fitosteróis. O que isso tudo quer dizer?
Ele é super hidratante (vitamina E), combate o excesso de oleosidade (quando usado com acompanhamento de um profissional, tá?), protege dos danos causados pelo sol (ajudando a combater os radicais livres e prevenindo queimaduras e pigmentação), tem propriedades antissinais (por isso pode aparecer em fórmulas de cosméticos do gênero) e previne o aparecimento de estrias, além de reduzir sua aparência. Ainda entre suas propriedades estão seu uso no tratamento de algumas condições de pele, como psoríase e rosácea - isso graças a suas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias.
A dermatologista Dra. Kédima Nassif dá a dica de como usá-lo: aplicando cerca de três gotinhas diretamente na sua pele, sem aditivos, ressaltando que quem tem pele acneica deve sempre buscar avaliação dermatológica antes do uso, mesmo ele não sendo um ingrediente comedogênico. "Peles muito oleosas ou ricas em cravos podem sim sofrer e piorar com o uso do óleo", explicou ainda a Dra. Kédima.
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Óleo de coco: é bom mesmo ou é hype?
Lembra de quando o óleo de coco virou resposta para absolutamente tudo? De cuidar dos cabelos a escovar os dentes, só dava ele, em qualquer conversa sobre beleza (para quem se perguntou, foi a Gwyneth Paltrow que afirmou escovar os dentes com óleo de coco, viu?). Mas será que ele é bom mesmo?
É sim. Entre os ácidos graxos presentes no óleo de coco, está o ácido láurico, que tem propriedades antimicrobianas, que ajudam a proteger de uma possível contaminação por bactérias ou fungos (a aplicação do composto diretamente na pele pode impedir o crescimento desses microrganismos). Além disso, o ácido cáprico - também encontrado no óleo de coco, só que em menor grau – demonstrou em pesquisas que tem propriedades antimicrobianas potentes, sendo capaz de inibir o crescimento de certos tipos de fungos.
O óleo de coco também tem propriedades anti-inflamatórias, combatendo inflamações causadas por dermatites, por exemplo, podendo ainda aliviar dores causadas por essas lesões. Ele ainda age como um poderoso hidratante, e por isso mesmo pode ajudar no tratamento de eczema e irritação cutânea, podendo promover ainda a cicatrização e a integridade do tecido da pele.
E para quem tem acne? É aí que fica sua maior ressalva: embora o ácido láurico presente na sua composição pode matar um tipo de bactéria que causa a acne inflamatória, o óleo de coco emplaca em quarto na escala de zero a cinco de ingredientes comedogênicos, ou seja: ele pode sim entupir seus poros. Então se você tem pele oleosa ou acneica, talvez seja melhor evitar o óleo de coco. Quer tentar mesmo assim? Converse com seu dermatologista: há quem sofra com acne ou tenha a pele oleosa e se deu bem com a substância!
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Phytoesqualano (derivado do óleo de oliva): oi, Limpador Facial!
O phytoesqualano é uma molécula vegetal, derivado do óleo de oliva puro, que funciona como um hidratante biomimético. Tá, mas o que isso quer dizer? Vamos lá. Isso significa que ele é uma molécula muito próxima de um composto que a pele produz naturalmente, o esqualeno - que é muito próxima do esqualano. Por isso mesmo, nosso organismo a reconhece e processa como se ela tivesse sido produzida por ele mesmo. E aí o que acontece? Seu uso promove a reparação da barreira lipídica natural da nossa pele, aumentando sua hidratação e reforçando a proteção que sua pele precisa de todos os agressores externos.
Por isso mesmo, ele foi escolhido como um dos ingredientes da fórmula do nosso Limpador Facial, que limpa sua pele com profundidade sem agredir sua pele ou deixar aquela sensação de repuxar.
Vale ressaltar que, assim como acontece com o colágeno, a medida que envelhecemos, a produção de esqualeno diminui. E aí está mais um benefício: o esqualano é uma excelente opção para repor essa perda natural.
Mas pera: se deriva do óleo, não entope os poros? Não! “Como a pele o reconhece, ele é um óleo que não entope poros, sendo não comedogênico e, portanto, recomendado também para peles com tendências acneicas”, explica Marcus Amaral, do nosso time de pesquisa e desenvolvimento.
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Óleo de macadâmia
A gente termina esse apanhadão de óleos que podem ser muito bem-vindos na sua rotina de skincare com o óleo de macadâmia - um óleo claro e sem cheiro, muito usado em formulações de cosméticos, podendo ser um excelente substituto a óleos minerais sintéticos.
O óleo tem em sua composição química ácido oléico (ômega 9) e um isômero do ácido palmitoleico (ômega 7), que acaba por “imitar” os principais ácidos graxos presentes na barreira lipídica da nossa pele. Assim, há uma compatibilidade muito alta do óleo de macadâmia com o sebo presente nela, o que ajuda a manter nossa barreira lipídica bem equilibrada (lembra do quanto isso é importante?).
Com isso, o óleo de macadâmia apresenta altas propriedades antioxidantes - combatendo a ação dos radicais livres e ajudando a evitar o envelhecimento precoce da pele - e hidratantes, deixando a pele nutrida e mais macia.