Turnê Sallve: Distrito Federal

Turnê Sallve: Distrito Federal

A turnê Sallve chegou no DF e com dois embaixadores especiais: Monique Correa e o Victor, do @peledevictor

Nossa turnê Sallve deixou a Bahia e aterrissou virtualmente no Distrito Federal para conversar sobre clima, tipos de pele, rotina de skincare e vários outros papos interessantes.

Os embaixadores dessa parada foram os influenciadores Monique Correa (@monique_correa) e o Victor, do Instagram @peledevictor. Além deles, também recebemos como convidados a maquiadora Alexandra Vinagre (@abvinagre); os modelos Gabriela (@ciagabriela), Samuel Veloso (@aboutsamuel) e Vinícius Colonna (@vinicolonna); o ator Lucas Lima (@lsflima) e a universitária Luiza Brasil (@lu_tbrasil).

Distrito Federal
Monique Correa, uma das embaixadoras da Turnê Sallve Distrito Federal (Crédito: Reprodução/Instagram)

Clima de deserto no Distrito Federal?

Os cuidados com a nossa pele são frequentemente relacionados ao tipo de clima em cada parte do nosso país, e o que ouvimos dos nossos convidados é que o Distrito Federal é "extremamente seco". “O clima aqui é muito louco, muito mesmo. Falo que a gente vive em clima de deserto. De dia faz calor, calor, calor. E de noite chove e faz frio. Aqui, principalmente na época da seca, em agosto e setembro, a pele das pessoas tende a dar uma ressecada, porque a gente vive em uma umidade de 7% nos dias bons - é uma umidade muito baixa, a pele do rosto tende a dar uma ressecada, a do corpo nem se fala. É pesado, viu?”, alertou o Victor.

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Minha pele é mista, tenho pontos mais oleosos, mas tenho pontos mais secos também, e percebi em Brasília, que é muito seco, extremamente seco. A boca racha, a pele descasca - e eu tenho uma pele fina. Então, se está muito frio, ela descasca”, emendou ainda Monique Correa. “Você sai do banho, e se você não passa um creme, dá cinco minutos e sua pele começa a esticar. Parece que é um elástico! Sempre tomei banho de creme”, concordou Lucas Lima, sem pensar duas vezes.

https://www.instagram.com/p/CCbPFtaBX0M/
Victor, um dos embaixadores da Turnê Sallve: Distrito Federal

Só vem, hidratação!

Se tem um assunto que a gente falou nesse encontro foi hidratação: nossos convidados brilharam nesse papo e são fãs daqueles cremes que deixam a pele hidratadíssima - o que faz todo sentido quando pensamos no clima seco do Distrito Federal, né?  “Sou viciada em creme, não sei sair do banho sem passar creme. Não interessa se o lugar é úmido e eu tenho que sair de creme, sempre passo”, contou Alê Vinagre.

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Monique Correa, que é carioca mas mora há alguns anos em Brasília, também é do time do #cremãohidratante. “Costumo dizer que adoro um creminho. Creme de pele pra mim é tudo. Gosto muito de hidratar a minha pele. Minha mãe tinha muito disso, de sempre passar creme no corpo, então aprendi com ela. Com o tempo eu fui vendo que amigas minhas não passavam tanto hidratante quanto eu, mas eu não saía sem. Pensa isso no Rio de Janeiro. Era uma pele grudenta, mas agradeço minha mãe, porque se eu não hidratasse desde criança, talvez minha pele não fosse tão boa quanto ela é hoje em questão de hidratação”, apontou.

“Essa questão de hidratação de pele é muito da cultura da pele. Desde criança, antes de ir para escola, se minha avó visse que eu não tinha passado creme, ela mandava voltar e hidratar, então peguei esse hábito e julgo meus amigos que não passavam. Eu virei a louca do hidratante, ainda mais aqui em Brasília, que quando você sai do banho a pele estica. E a gente que tem a pele escura, a gente fica cinza. Não é legal”, disse ainda Samuel Veloso.

Autodescoberta

Aliás, Samuel contou pra gente que realmente não abre mão da hidratação, porém tem visto sua pele mudar nos últimos tempos. “Estou fazendo uma autodescoberta grande, porque eu sou uma pessoa trans não-binária e faz um mês que estou me ‘hormonizando’. Eu tinha uma pele mista e agora estou com uma pele seca. Então, está uma grande bagunça. Ando hidratando muito a pele, uso muito sérum, hidratantes”, explicou.

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“Amo esse processo de cuidar da minha pele, principalmente por uma questão de autoaceitação, porque pra mim sempre foi muito difícil por ter uma pele escura. Na escola, em vários ambientes, a gente passa por várias coisas. Acho que esse processo de você se tocar, hidratar sua pele, cuidar de você, está muito atrelado a autoestima. Apesar dessa autodescoberta doida por conta da ‘hormonização’, ainda tô amando a minha pele, tentando me readaptar e ver produtos que estão se encaixando mais”, afirmou.

Melasma desde a infância

Fã de hidratação também, a Luiza Brasil, que é estudante de Antropologia e Psiciologia, disse durante a nossa Turnê que sua relação com a pele e com a hidratação começou ainda na infância. Desde criança, ela já tinha melasma e precisou ficar mais atenta a alguns cuidados. “Venho de uma família que tem muito cuidado com a pele. Acho que nunca vi minha mãe sair do banho e não passar um hidratante, não falar para eu passar um hidratante. Minha avó também. Mas eu sempre tive melasma na pele. E aí quando eu era criança não gostava, várias pessoas me zoavam, como se fosse o Ferrugem”, relembrou.

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“Com 5 anos fui para o dermatologista com o intuito de tirar mesmo as manchas. Mas isso é quase impossível, até porque o melasma é muito afetado pelo sol. Seja um sol que você caminha aqui ou um sol que você toma na praia, que é quase a morte. Quando eu tinha uns oito anos, descobri a maquiagem. Comecei a me envolver com a maquiagem com o intuito de cobrir mesmo. Passava várias camadas de base, corretivo. Isso me gerou um problema com acne, direto. Tive muito, até porque eu não sei quem tem pele oleosa, mas morria de medo de passar hidratante no rosto”, afirmou.

A modelo Gabriela também era do time que corria do hidratante com medo da pele oleosa piorar. “Tinha medo de hidratar a pele, sempre tive uma parte do rosto que ficava oleosa. Minha zona T ficava ressecada, descascava inteira e o resto do meu rosto todo oleoso, então pensava que se colocasse um creme aqui, ia lascar com tudo. Aí, falei: não, preciso parar com isso. Comecei a usar um hidratante e comecei a ver que quando minha pele estava oleosa e eu hidratava, ela deixava de ser oleosa. E toda vez é a mesma coisa. Fico achando que se eu hidratar, vai ficar oleoso. Toda vez eu passo pela mesma descoberta”, se divertiu.

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Acne e pele oleosa

A acne é tema certo quando a gente começa a falar de skincare, e foi justamente por causa dela que o Victor criou o @peledevictor.A minha história com minha pele começa com 15 anos, quando eu comecei a ter acne. Comecei a ter muita acne e com 17 anos fui a dermatologista pela primeira vez. Fiz meu primeiro tratamento com Roacutan e não sei como que eu sobrevivi a essa época, porque eu não hidratava o rosto, não passava protetor solar, mas deu tudo certo no final”, afirmou.

Vitor viveu uma relação ioiô com a medicação e já fez o tratamento três vezes, a última até dezembro de 2020. “Só que antes de iniciar o segundo tratamento, olhei para meu rosto e pensei: não dá mais, preciso ter um cuidado com meu rosto. Foi aí que eu comecei a cuidar dele, lá no finalzinho de 2018, começo de 2019. Comecei com o básico: sabonete, hidratante, protetor solar. Comecei a ver que esses cuidados davam um resultado na minha pele. Não melhorava 100%, mas ajudava relativamente de alguma forma. Eu pensei: não sou a única pessoa que tem acne no mundo, milhões de pessoas têm. Aí falei: vou criar um Instagram para compartilhar os produtos que eu tenho usado, porque esses produtos estão dando certo resultado e isso acaba uma dica de utilidade pública”, contou.

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Quem também começou a olhar a própria pele por conta da acne foi o Vinícius Colonna. Ele tem pele oleosa e acneica e começou a se cuidar por incentivo da mãe. “Cheguei na fase da acne na adolescência, falavam pra eu não me preocupar que era uma fase e ia passar. Foram passando os anos e continuava. Chegou em um momento que minha mãe comprava os cremes pra mim, mas eu não tinha muito interesse. Foi passando o tempo e eu via que melhorava”, contou.

“Era algo que me incomodava, chegou ao ponto em que queria tratar. A partir desse momento fui eu sozinho. Procurei sabonetes, protetor solar. Foi muito na descoberta da tentativa. Comprava uns sabonetes que ressecavam, não passava hidratante. Foi erro e acerto. Fui até uma dermatologista, testei algumas. Foi muito por essa questão de querer uma pele extra seca, pele mate. E aí foi um processo pra mim. Agora não estou mais no momento da pele seca, era uma coisa que prejudicava minha pele, tirava a hidratação dela e acabava que deixava com um aspecto que eu não gostava muito. Essa questão do hidratante, que pra quem tem pele oleosa acha que vai ficar só o óleo... De uns três, quatro anos para cá é que vi que não era esse o caso. Agora a acne diminuiu bastante e foi um processo de descobrir que o que minha pele precisava e não o que eu achava que ela precisava”, ponderou.

Rotina grande x rotina pequena

O Victor e o Vinícius têm muito em comum quando o assunto é acne: de tanto praticarem a observação e consultarem dermatologistas, eles começaram a conhecer a própria pele e saber se ela realmente precisa de uma rotina coreana de dez passos ou se uma básica vai atender melhor às necessidades dela.

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“Quando eu comecei a cuidar da minha pele, fazia bem o basicão, e eu acho que o básico traz muito resultado. Pra mim é: limpador, hidratante e protetor solar. Desde que comecei a cuidar da minha pele, vi que ela gosta de uma rotina grande, com vários produtos e passos. Minha rotina tem oito passos. Tem dia que não tenho paciência (são raros), mas sempre faço bem certinha. Só aqueles dias em que estou tô bem cansado mesmo, que quero tomar banho e dormir. Mas é sagrado”, afirmou o @peledevictor. “Minha pele prefere coisas menores e não gosta de rotinas grandes”, alertou Vinícius.

A Alê Vinagre já foi das que amavam uma rotina de skincare trabalhosa. Ela tinha até cronograma, mas resolveu simplificar. “Gosto de fazer skincare, mas já fui mais certinha com a minha rotina. Tinha até calendário do que fazer de 15 em 15 dias. Agora, como quis deixar uma rotina mais simples, faço a diária e, de vez em quando faço, umas máscaras de argila e algumas coisas naturais. Gosto de ter esse meu momento. Mas eu acordo, lavo o rosto, passo tônico, vitamina C ou outro sérum, algum hidratante. De noite sempre lavo o rosto, tenho agonia de dormir com o rosto sujo. Minha casa é na frente de uma BR, então a poluição entra em casa. Fora a poeira vermelha de Brasília, a terra entra aqui o tempo inteiro”, completou.

Um amor: pele viçosa!

Agora, se tem uma coisa que todos os nossos convidados concordaram foi com a pele viçosa e hidratada. É um hit entre nossos moradores do Distrito Federal! “Não gosto da pele repuxando, não gosto desse efeito super mate. E quem falar hoje em dia que minha pele dá pra fritar um ovo, não ligo, ignoro”, afirmou Luiza Brasil.

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“Não entendo pessoas que gostam de pele mate, eu amo glow. Amo produtos de maquiagem, base e corretivo, que deixam esse efeito. Busco produtos que deixem a pele brilhosa. Até porque a pele negra, principalmente as mais escuras, tem essa coisa de refletir muito a luz e eu amo”, emendou Samuel.

O Vinicius Colonna, que era fã da pele bem matificada, agora é também #timedoviço. “Pele viçosa é cara de pele saudável, é buscar o equilíbrio do que vai suprir as necessidades da minha pele e ao mesmo tempo deixá-la com uma aparência que eu gosto”, definiu. “Depois que a gente aceita o viço da pele, a gente quer brilhar mais e mais: não tem volta, não!”

Gostou do papo? Então, fique atento que a nossa Turnê Sallve está pronta para voar por aí. A próxima parada é Santa Catarina!

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