O que é a Sallve? Há um ano, você a conhece: mais do que uma marca de cosméticos, a Sallve é um lugar de conversas sinceras, escolhas seguras e fórmulas incríveis, co-criadas com a nossa comunidade e nossos cientistas.
Mas o que acontece por trás das nossas fórmulas, colabs, embalagens coloridas (e 100% recicláveis!), campanhas e lançamentos? Além de tudo o que você vê diariamente aqui, nas nossas redes sociais e chegando na sua casa, a Sallve é uma startup (empresa emergente) que conta com quatro grandes investidores, que nos permitem seguir cada vez mais fortes em um mercado de potencial enorme e crescendo nossa família de produtos - todos co-criados com você.
Mas o que acontece nos bastidores da empresa Sallve? Aqui, vamos te contar como funcionam esses investimentos e parcerias tão importantes.
"Em muitos aspectos, a Sallve é a marca D2C [direct to consumer, em português direto para o consumidor] de beleza líder no Brasil. Você pode medir isso de diversas formas, como o tamanho de sua comunidade, sua conexão com o consumidor e a forma como os produtos são recebidos", diz Michel Brousset, sócio da Waldencast - um dos fundos de investimento que estão por trás da Sallve, nos apoiando desde o começo.
Como funciona a Sallve?
A Sallve se encaixa no modelo de negócios DNVB (direct native vertically integrated brand, em português marca nativa digital direta integrada verticalmente) - uma tendência forte no mercado mundial. "Esse modelo considera que as empresas têm controle sobre todos os pontos de contato da marca com seus consumidores, e os envolvem diretamente nesse processo criando produtos muito mais relevantes e uma experiência incrível, não só no produto em si, mas no atendimento, na embalagem, na entrega, enfim em tudo aquilo que envolve a relação cliente-empresa", explica Daniel Chalfon, um dos sócios da Astella Investments (veja em quais outras empresas o fundo investe). "Nesse modelo se evitam os intermediários da relação sempre que possível, principalmente eliminando distribuidores e varejistas. Com isso os produtos podem chegar às mãos dos clientes por um preço muito mais justo. Por isso chamamos de relação direta", continua. Essa relação direta é o que chama-se, no mercado, de direct to consumer, ou D2C.
A Astella Investments, fundo de investimento de Venture Capital (o chamado capital de risco), que financia o crescimento de empresas nascentes com forte uso de tecnologia, as chamadas start ups, está com a Sallve desde seu nascimento: "Nosso negócio lida com bastante risco, muitas empresas não sobrevivem, sabemos que empreender não é fácil. Por isso apoiamos empreendedores em construir negócios e produtos incríveis com processos sólidos para poderem crescer de maneira sustentável."
Para Daniel, o Brasil tem uma longa tradição de criar marcas locais que acabam crescendo tanto que se firmam, em alguns casos, na cena internacional. Porém, segundo ele, a produção e distribuição de produtos ainda é feita de forma antiga. Gasta-se muito dinheiro, segundo Daniel, cedendo a pressões do mercado e com divulgação de produtos que podem acabar não ressonando com o público. "Não é mais fácil fazer produtos ouvindo de verdade as pessoas que realmente vão usar, e vender direto para elas por um preço justo porque economizamos os recursos daquele monte de coisas desnecessárias?", questiona Daniel. É aí, segundo ele, que mora o maior potencial deste mercado.
"A Sallve é pioneira em adotar o modelo DNVB de maneira integral no Brasil dentro do mercado de beleza. E o mercado de beleza brasileiro é um dos maiores do mundo. Estava na hora de uma marca começar a transformar esse setor por aqui."
Daniel Chalfon, sócio da Astella Investments
O potencial deste cenário
Outra investidora da Sallve é a Canary, também focada em venture capital, e que funciona no Brasil desde 2017, investindo primariamente em empresas ainda em seu estágio inicial: "Queremos ser o primeiro investidor em uma jornada de longo prazo da empresa, e uma que pode ser realmente muito grande." (veja em quais outras empresas o grupo investe)
"O que mais atraiu a Canary na Sallve foi o time. Nós não investimos na Sallve como ela é hoje, com dois L e vários produtos lindos, fofos e ótimos. Investimos na Sallve quando ela ainda era uma conta no Instagram com um L só", conta Izabel Gallera, sócia da Canary. "O mercado global já está um pouco mais avançado que o brasileiro em termos de tecnologias consumer facing - empresas que apresentam e vendem seus produtos diretamente para o consumidor", conta, listando alguns casos de sucesso nos Estados Unidos que é, atualmente, o mercado mais maduro nesta categoria - todos investidos por venture capital, ou seja: com um modelo de escala e crescimento que um fundo de venture capital procura. "A Sallve entra nessa categoria pra gente", afirma Izabel.
"É um ambiente muito rico para jogar. A partir do momento em que você constrói não só um produto ou uma marca mas uma empresa totalmente centrada no consumidor final, e consegue aproveitar todas as ferramentas que esses clientes dão para a empresa em primeira mão - seja para desenvolver novas fórmulas, se comunicar ou de fato resolver um problema do cliente -, você tem um cenário extremamente rico, que favorece empresas que têm times capazes de lidar com isso", diz Izabel, afirmando que ser uma empresa D2C de ponta a ponta (como a Sallve) no Brasil é muito difícil, especialmente por conta de dificuldades regulatórias, impostos tributários e logística no país: "Para nós, como investidores, é muito importante saber que o time que está ali por trás da empresa ou dos produtos é um time capaz - não só como fundadores mas também para montar um time de pessoas que são capazes de atuar muito bem em cada uma de suas áreas."
"O fato de trazer a comunidade para desenvolver fórmulas juntos, é para mim o estereótipo de uma DNVB muito bem executada. Nesse cenário, a Sallve está muito bem posicionada. Ela não só consegue conhecer e entender muito bem o consumidor, como consegue desenvolver soluções para ele."
Izabel Gallera, sócia da Canary
O potencial do mercado D2C no Brasil
Ainda entre o time de sócios-investidores da Sallve está a Kaszek Ventures, atualmente o maior fundo de investimentos da América Latina (veja em quais outras empresas o fundo investe). Para Hernán Kazah, um dos sócios da Kaszek Ventures, o clima do modelo D2C seguido pela Sallve é extremamente otimista: "Se no passado era quase impossível de se imaginar, hoje com tecnologia, celular e redes sociais, realmente a conexão entre marcas e seus usuários é quase perfeita", afirma. "Você consegue eliminar muitos dos intermediários e criar uma comunidade que consiga satisfazer muito melhor as necessidades dos clientes. São marcas que estão muito mais preparadas para escutar os clientes e agir a essas necessidades."
Para Kazah, aliás, é justamente deste nicho que sairão as próximas grandes marcas de beleza do mundo: "Elas serão construídas por este canal de conectar-se diretamente com o consumidor e entendê-lo muito bem, reagindo às suas necessidades e construindo uma comunidade entre esses consumidores e as marcas. É um nicho muito poderoso, em que você consegue inovar e servir melhor seus clientes fora do que as grandes companhias fizeram, massificando totalmente as coisas ao invés de focar no que um grupo individual de consumidor precisa."
Aqui no Brasil, segundo Kazah, a oportunidade de desenvolvimento deste modelo é gigante: "Primeiro porque tem todas as mesmas tendências que temos no mundo. Além disso, o brasileiro, em termos gerais, é super ativo nas redes sociais e gosta de se conectar diretamente com as marcas. Achamos que pela personalidade que o brasileiro tem, essa conexão pode ser ainda mais forte", continua. Aliando estes fatores ao fato de o Brasil ser um dos maiores mercados de cosméticos do mundo, Kazah acredita que a combinação demonstra o tamanho do potencial que essa categoria e tipo de negócios pode ter no Brasil.
"Por um lado, a Sallve tem muita experiência. Por outro, tem o espírito que a gente gosta, de tentar se conectar com o consumidor e realmente criar produtos que superem o que já existe no mercado - tanto quanto à qualidade da fórmula quanto ao preço que o produto vai chegar aos consumidores."
Hernán Kazah, sócio da Kaszek Ventures
Quem também aposta no potencial deste mercado é a dupla Michel Brousset e Hind Sebti, sócios da Waldencast - primeiro fundo de investimentos focado em beleza do mundo (veja em quais outras empresas o fundo investe).
"Para jovens consumidores, acreditamos que D2C é a forma favorita de interagir com as marcas hoje em dia - mais do que ir a uma loja física ou a um shopping", afirma Michel. "Para mim é menos sobre D2C e mais sobre ser nativa digital. Quando vimos a Sallve, por exemplo, o que gostamos à primeira vista era o fato dela ser uma marca brasileira para o mercado brasileiro, que se conecta com um consumidor que até agora ninguém havia se conectado, criando essa conexão onde os consumidores estão, que é o digital, criando então uma comunidade", completa Hind Sebti. "Foram essas três coisas no DNA da marca que achamos interessante inicialmente. Mais do que como ela é vendida."
A força da comunidade Sallve
"Não acho que estou enganado quando digo que a Sallve abriu o caminho no Brasil para as marcas D2C de beleza em diversos aspectos. O que é particularmente impressionante na Sallve é que ela ela foi pensada e construída de forma muito autêntica, pois sua raiz é esse senso de comunidade. Ela é enraizada em um entendimento e conexão direta com seus consumidores", diz Michel. "Não é uma marca que está resignada a um alvo consumidor teorético. Ela foi criada para uma comunidade muito concreta por este entendimento de suas reais aspirações e objetivos."
Foi justamente este senso de comunidade da Sallve que atraiu a Waldencast, entre três fatores: "Esta abordagem e proximidade com o consumidor não está só em seu entendimento, mas também em seu tom de voz ao falar com o consumidor. Em segundo lugar, a marca em si e os produtos que o time Sallve está criando e, em terceiro lugar, o time. É a trinca perfeita para investir: uma conexão com o consumidor, a marca, sua missão, seus produtos, seus objetivos e o time. Sem um desses fatores, você não consegue alcançar o sucesso. E temos muita certeza no sucesso da Sallve porque ela tem todos estes fatores", diz Michel.
"A Waldencast é uma especialista em beleza, um fundo de investimento e empresa que incuba e desenvolve o que acreditamos ser a próxima geração de marcas autênticas e responsáveis. Nosso time tem uma vasta experiência no mercado de beleza para companhias e marcas líderes do mercado. O fato de pessoas como nós se impressionar com o que a Sallve fez até hoje é um testamento a essa coisa tão fantástica que a Sallve e seu time criaram, que achamos ser classe A", segue Michel, que com 25 anos de mercado já passou por empresas como Procter & Gamble e L'Óreal, onde foi Presidente da Divisão de Consumidor da América do Norte.
"Passamos anos e anos e anos na indústria de beleza e compartilhar nossa experiência com um parceiro que entende, que pega tudo isso e explode da maneira mais ágil e mais efeitva operacionalmente - tudo isso foi feito em apenas um ano! - é algo que eu amo, e é por isso que amo apoiar o time Sallve quando ele precisa", diz Hind.
Existe uma autenticidade nessa conexão com o consumidor, a Sallve fala com ele de uma maneira muito familiar, próxima, autêntica. Fala de um jeito real, de verdade. Seus produtos são autênticos, a Sallve não finge ser algo que não é. Ela não promete o que não pode entregar, ela faz o que tem que ser feito. Tudo sobre essa relação que criamos com eles é muito autêntico."
Michel Brousset, sócio da Waldencast
Como funcionam estas parcerias
A parceria da Sallve com seus investidores - Astella, Canary, Kaszek e Waldencast - vai bem além do investimento financeiro. Nossos parceiros em todo o nosso processo, estes fundos de investimento participam de várias etapas dos produtos que chegam até você. O que todos têm em comum? O cultivo de relações a longo prazo.
"O que fazemos é dar apoio e as ferramentas necessárias para o time, partindo da nossa experiência. Mais importante do que os fundos, nós ajudamos com nossa experiência, conexões, contatos ou um time seja para resolver um problema ou para inspirá-los de um jeito diferente, por exemplo trabalhando com o time no desenvolvimento de um produto inovador, prioridades de marketing e daí por diante. É uma parceria muito fluente", explica Michel.
"O Canary é um parceiro para qualquer momento da Sallve. Podemos ajudar em todos os desafios de negócios", diz Izabel. "Tão simples quanto apresentação de talentos ou tão especifico como por exemplo ajudar na rodada de captação futura. Somos sócios da Sallve e estamos com a Sallve pensando em longo prazo no bem da empresa."
Daniel Chalfon, da Astella, especifica: "A Astella não impõe o modo dela de pensar nas empresas que investe, e sim apoia as iniciativas e ideias dos empreendedores, com recursos, dividindo conhecimento e rede de contatos."
"A Sallve é uma empresa naturalmente diversa, que não precisou chamar um consultor e colocar um cartaz na parede para falar que ela abraça a diversidade. Ela é assim porque ela é reflexo do mundo em que vivemos, e o mundo que vivemos é assim. E a diversidade é que faz a Sallve cada vez melhor, mais criativa e é claro divertida."
Daniel Chalfon, sócio da Astella
"Em termos da nossa parceria com a Sallve, somos investidores, então em primeiro lugar, oferecemos o capital para a empresa para que ela possa investir em seus processos e continuar crescendo, atendendo melhor seus consumidores. Mas junto com isso, tentamos criar uma relação de longo prazo com o time, ajudando-o com ideias, desafiando estas ideias e também com conexões e apoio - seja com contatos ou negócios, mas também psicológico, que é algo muito necessário nesta jornada que traçam empresas jovens", define Hernán Kaszek.
Parcerias: a Sallve é feita delas, em todos os seus formatos. Seja co-criando produtos com sua comunidade, compartilhando conteúdo ou, como você conheceu hoje, desenvolvendo seu negócio em um mercado de potencial tão poderoso. É seguro afirmar: morremos de orgulho.