Luís Felipe Franco, 34 anos, na verdade, é mais conhecido como Alemão aqui na Sallve. Ele é Head de Growth, ou seja, lidera o nosso time de vendas! É engenheiro mecânico formado há dez anos pela USP – São Carlos, porém é um apaixonado por empreendedorismo e o mundo dos negócios.
“Tive uma experiência muito bacana empreendendo por cinco anos no segmento de engenharia, mais relacionado com Gestão de Projetos. Depois disso, tive uma passagem muito bacana na Endeavor. Acho que aí é que me conecta diretamente com meu propósito, que está muito relacionado ao mundo de empreendedorismo, mundo de negócios, que é impactar a nossa sociedade através do empreendedorismo. É uma organização global de apoio ao empreendedorismo, passei quatro anos lá, apoiando empreendedores de alto impacto, falando das maiores empresas do Brasil, principalmente as com base em tecnologia”, conta.
Foi nessa jornada que conheceu Daniel Wjuniski (CEO da Sallve) e Marcia Netto (CDO da Sallve). “Foi aí que eu cheguei até a Sallve. Os conheci lá e acompanhei desde o início, desde o nascimento. Em junho ou julho do ano passado, começamos a conversar da possibilidade de eu me juntar ao time, o que acabou ocorrendo em outubro”, relembra.
“Sou um cara super apaixonado pelo empreendedorismo, pelo mundo dos negócios, muito pelo impacto que esses negócios de alto crescimento têm na sociedade como um todo, tanto na geração de empregos, tanto na transformação de indústrias tradicionais, da realidade das pessoas”, explica.
Se você também acha que isso tem tudo a ver com a Sallve, saiba que não está sozinho nesse pensamento. “A gente está transformando a indústria da beleza”, opina.
Quando tem um tempo livre, é claro que nosso Head de Growth aproveita para ler e estudar um pouco mais sobre esse mundo que tanto gosta, porém, ele tem balanceado tudo isso com aproveitar tempo de qualidade com a família.
“No lado pessoal, sou casado e tenho um filho que vai fazer um ano daqui a pouco. O que eu gosto de fazer, nos últimos tempos, tem sido passar tempo com a família mesmo! Acompanhar o crescimento dele, nesse meio tempo ler, gosto muito de coisas relacionadas a negócios. Ah, comprei um violão novo, estou tentando voltar a tocar”, conta.
Conheça um pouco mais sobre o trabalho do Alemão por aqui:
O que você faz na Sallve?
Sou responsável pelo time de Sales aqui, toda receita da companhia é uma responsabilidade da minha área. A gente tem duas grandes frentes no meu time: uma mais focada em performance, cuidando dos canais de aquisição e venda. Então, tanto Google, Facebook, influenciadores, são os canais que essa célula de performance é responsável. E tem uma célula de produtos, que é principalmente o nosso e-commerce, então, toda a plataforma, todos os testes que a gente faz, a usabilidade do nosso e-commerce é responsabilidade dessa frente. Hoje tenho um time de cerca de 15 pessoas aqui dentro, que no final do dia é responsável tanto pela aquisição de novos clientes, quanto pela retenção dos clientes que já compraram dentro da Sallve.
A Sallve é uma empresa nativa digital. Quando a gente pensa em vendas, isso é mais desafiador? Ou acaba sendo um adianto?
É diferente, mas em um cenário em que o mundo está mudando, principalmente agora depois do coronavírus, as empresas vão precisar se digitalizar cada vez mais rápido. A gente vê o processo de transformação digital acontecendo cada vez mais rápido no mundo. As empresas mais tradicionais precisando se digitalizar de uma maneira muito rápida. Pelo fato da Sallve já ter nascido assim, acho que nesse momento é uma grande vantagem competitiva, porque a gente já nasce digitalmente, centrado no consumidor. Todo nosso foco, todo nosso relacionamento direto com o consumidor. Pensando em vendas e pensando no relacionamento como um todo, a venda acaba sendo a etapa, nem final, mas uma das etapas no relacionamento com esse cliente. Ter nascido 100% digital, ser nativa digital, é uma grande vantagem competitiva.
Temos no DNA essa proximidade com a comunidade. O quanto isso impulsiona a equipe de vendas?
É um pouco do que eu falei, a venda acaba sendo uma etapa do relacionamento com a comunidade. A gente tem desde o engajamento com essa comunidade, através de conteúdo, de trocas e conversas. Falamos muito de conversa aqui dentro, e pelo fato da gente ser um empresa que produz produtos incríveis, logicamente, essa é uma etapa super importante no relacionamento, mas não é o começo e nem o fim na relação com a comunidade. Sendo a Sallve essa plataforma de relacionamento, sendo uma empresa 100% digital, 100% nativa digital, que se conecta diretamente com o consumidor, certeza que essa proximidade acaba com certeza deixando a venda com menos fricção.
A Sallve está transformando o mercado da beleza. O que você sente e vê que a gente faz diferente na área de vendas, que pode até ser um aprendizado pra outras empresas?
Temos uma consciência de vendas muito importante. Não somos aquela empresa que fica fazendo hard selling, aquela venda empurrada. Empurrando um produto que o consumidor não quer, não precisa. A gente acredita muito na compra consciente. Fazer produtos incríveis, que a nossa comunidade realmente precise, que simplifique a rotina de skincare da nossa comunidade, e que realmente seja algo que transforme a vida dessa pessoa com relação a questão funcional do skincare e também a relação de autoestima. O “viva sua pele” transmite muito isso. É um ponto muito importante: não é a venda por si só, é uma venda consciente.
Tem um outro ponto que é inerente ao nosso modelo de negócios: nascemos com nosso primeiro e único canal de vendas, que é o nosso e-commerce. Então, não temos uma loja física, não temos parcerias com outras lojas, não tem nenhuma outra forma de você consumir Sallve que não o nosso e-commerce. Isso também é uma transformação no mercado, quando você olha e tem uma área inteira dentro do negócio pensando tanto na experiência de compra online, quanto como fazer essa mensagem chegar nas pessoas. Acho que isso já é uma grande transformação também.
Pelo fato da gente ser uma nativa digital, pensamos esse processo de venda, não da maneira tradicional, onde as pessoas já têm acesso a esse produto no mundo físico e o e-commerce é mais um canal. Nesse nosso caso, o e-commerce é o canal. E vai ser assim por muito tempo. A gente acredita que mesmo que a gente vá ter pop up stores no futuro, vai ser mais para uma questão de experiência do cliente, do que o canal principal de vendas. Acreditamos muito nessa plataforma digital como sendo nosso principal meio de distribuição dos produtos.
A Sallve tem uma preocupação genuína com a experiência do cliente e isso me parece que acaba fidelizando muitos deles. A retenção de clientes é muito mais trabalhosa?
Realmente, a gente tem uma preocupação super genuína com a experiência dos nossos clientes. Acho que pela natureza da forma como a gente trabalha a experiência do cliente, isso acaba encantando muitas pessoas. Então, a gente mede muito esse engajamento com a marca, o quanto as pessoas estão abrindo nossos e-mails, consumindo nossos conteúdos, seguindo a gente no Instagram, mas isso não necessariamente quer dizer que a recompra vai ser mais fácil.
A recompra é uma ciência. A gente tem que entender como foi a experiência dessa pessoa, como foi o unboxing dela, o processo de começar a usar o produto, como foram as experiências que ela teve, se teve uma experiência positiva ou não, se teve dúvida na hora de usar ou não, o que achou do produto, o que achou da embalagem. Tudo isso, toda essa experiência, acaba compondo a base para essa pessoa continuar adorando a marca.
Lá na frente, seja através de um novo produto que a gente lança ou de um produto que ela ainda não tenha consumido, ou eventualmente da reposição do produto que ela comprou, a gente sabe o momento certo para conversar com essa pessoa, para que essa reposição, essa compra do produto aconteça.
Então, não é uma tarefa trivial. Por isso que a gente vem se estruturando e tem cada dia mais pessoas dentro do nosso time olhando para o ciclo de vida do cliente dentro da Sallve. Para gente é super importante: não é ser aquele cliente que compra uma vez e desencana da marca, é ser um cliente que realmente continue com a gente por muitos e muitos anos.