Luiz Ribeiro: "Atuar de forma responsável e respeitando a diversidade faz com que sejamos reconhecidos"

Prazer, nosso Head de Supply Chain!

Hoje é dia de conhecer melhor a pessoa que lidera uma área vital para que os nossos produtos incríveis da família Sallve aconteçam. Olá, Luiz Ribeiro, Head de Supply Chain! Ele era consultor da Sallve, mas foi em maio deste ano – em meio a pandemia do novo coronavírus! -, que ele foi convidado a fazer parte do nosso time integralmente.

Luiz tem 61 anos, é casado há 35 anos com a psicóloga clínica Ana Maria e é pai da Juliana, que também é psicóloga clínica. Nosso Head de Supply Chain adora esportes e já disputou campeonatos de natação. Porém, hoje em dia ele se dedica ao tênis e ainda pratica beach tênis, canoagem e ciclismo. Tá bom pra vocês?

Luiz
Luiz Ribeiro

Além disso, ele é engajado em programas sociais, atuando como voluntário de recreação na ACTC, entidade sem fins lucrativos que apoia crianças e adolescentes com cardiopatias graves e que tem tratamentos nos hospitais como Incor, HCor e Albert Enstein. “São duas horas por semana com muita alegria. Com certeza recebo muito mais do que doo! São experiências incríveis com pessoas de uma energia enorme e muita garra”, conta.

Luiz é economista de formação e tem especialização em Administração de Materiais, Logística e Comércio Exterior. “Minha carreira começou na Nestlé, onde atuei durante 16 anos no Brasil e no exterior. Depois, segui na área cosmética (O Boticário, Avon e Adcos), onde atuei em diversos setores, sempre em processos da cadeia de abastecimento. Atualmente, atuo também como professor convidado de Strategic Sourcing no Instituto Latino Americano de Compras Corporativas”, diz.

Conheça mais sobre o Luiz Ribeiro, nosso Head de Supply Chain:

Como você chegou até a Sallve? O que você faz por aqui?

Cheguei ainda como consultor. Fui convidado para colaborar no processo de desenvolvimento de fornecedores com foco na produção. Porém, com a velocidade que é característica de uma startup em crescimento constante, novas necessidades foram demandadas. Por acreditar sempre no modelo e tendo a certeza de que poderia contribuir em toda cadeia de abastecimento e na sustentabilidade da marca no futuro, tentei cumprir esse papel da melhor maneira possível trabalhando sempre de forma integrada.

Aí, veio a grande surpresa - e por que não dizer alegria! - em ser convidado a participar do time Sallve a partir de maio deste ano. Foi um motivo de grande satisfação pelo reconhecimento da empresa com o trabalho desenvolvido até então. O processo atual abrange toda a gestão da cadeia de abastecimento até a produção final do produto acabado, passando pelo planejamento de materiais e de produção, a implantação da metodologia S&OP (Sales and Operations Planning), suporte ao planejamento de demanda e a gestão da produção terceirizada. 

Como funciona a área de Supply Chain?

Temos uma equipe que me orgulha muito, tanto pelas entregas, quanto atendimento das expectativas e os resultados dos nossos clientes internos. Nossa mentalidade é atuar de forma sempre integrada, desde o início dos desenvolvimentos dos produtos junto com as áreas de Pesquisa & Desenvolvimento, Desenvolvimento de Embalagem, Marketing e Projetos.

Hoje somos responsáveis pelo planejamento de materiais e produção, a implantação da metodologia S&OP, suporte ao planejamento de demanda e a gestão da produção terceirizada. 

Buscando sempre eficiência em nossos processos, conseguimos crescer esse ano, até agora, de 2 SKUs (Stock Keeping Unit) para 15 SKUs (+500%) com o mesmo time. Este ano, também incorporamos o processo de Compras em Estrutura Matricial em parceria com a área de Finanças. Ali, nosso foco está no atendimento da operação dentro do menor custo, iniciando a metodologia de Strategic Sourcing.

Luiz
Luiz Ribeiro

A Sallve é uma nativa digital. Para Supply Chain, isso ajuda ou é mais um desafio?

É mais um desafio, porque no digital a complexidade aumenta principalmente por conta da velocidade. Eu cuido mais do que é mundo real, então, produzir o produto, pegar o produto, ficar disponível no operador logístico para a logística entregar para o que se chama "last mile", que é a comunidade.

No caso do digital, é mais desafio porque a velocidade das mudanças é muito maior. Cada comunicação que você faz é praticamente imediata. Tem duas palavras chaves aí, no caso de Suply, para eu seguir essa pegada digital: a gente precisa ter agilidade e flexibilidade.

O que a área de Supply Chain tem de inovador na Sallve?

Assim como aconteceu com outras empresas, vivemos em 2020 um cenário nunca experimentado por conta da Covid-19. Por sermos uma empresa nova e sem o conhecimento histórico das curvas de demanda dos nossos produtos, isso fez com que tivéssemos atenção desde o início, ainda na origem, na China, passando pela Ásia, Europa e Estados Unidos. Essas regiões são fontes das origens das nossas matérias-primas e poderia acontecer alguma interrupção por falta de abastecimento.

Dessa maneira, criamos um canal de comunicação a partir de janeiro de 2020 com todos os nossos fornecedores, para assim termos a leitura correta para elaborar uma estratégia segura e que não comprometesse nossos planos de cobertura de estoque, e nem tivéssemos riscos de ruptura por falta de insumos. 

Antecipamos reservas de insumos para ganharmos tempo nos leadtimes de entrega. Tivemos a confiança de todos nossos fornecedores, que consideramos nossos parceiros estratégicos, para que pudéssemos garantir integralmente nosso plano de produção. Atualmente, estamos em um processo inovador na gestão de estoques para buscarmos mais flexibilidade, agilidade e diminuição de working capital.

O que mais mudou na forma de trabalho com a pandemia? Quais os maiores desafios nesse período?

Sem dúvida nenhuma a pandemia alterou a vida de todos nós. Primeiro, valorizamos a vida e esse é o principal ponto. Já no processo produtivo tínhamos a preocupação da interrupção seja por falta de gente ou por falta de insumos.

Assim como nós, nossos fornecedores também tiveram o cuidado de proteger suas equipes, seus negócios e garantir o abastecimento sem colocar em risco a saúde dos seus colaboradores. Medidas de segurança foram tomadas desde o início da pandemia e apesar de todas as dificuldades (pandemia, câmbio, etc) até então podemos dizer que temos sucesso, sem nenhuma quebra do planejamento de produção. O Supply Chain tem no seu DNA a direção da solução e não do problema!

Dentro de um cenário complexo, volátil e de grande velocidade de mudança. Nossos desafios são constantes, passando por alterações de prioridades em razão de mudanças de comportamento de mercado. Temos que nos adaptar rapidamente e nem sempre essa é uma tarefa fácil, pois exige negociações internas e externas.

Luiz, como fazer para que essa "cadeia de suprimentos" seja eficiente e atenda às necessidades da comunidade?

Estamos trabalhando em iniciativas onde vamos ter maior flexibilidade e agilidade para atender as mudanças do mercado e assim suprir da melhor forma possível a demanda da nossa comunidade. Trabalhamos essa eficiência em toda a cadeia de abastecimento (do fornecedor, da indústria e da entrega/gestão do estoque no Operador Logístico). A partir daí a visão passa ser o “last mile” – entrega ao consumidor final, trabalho que é realizado pela área de Logística, com quem também atuamos de forma integrada.

Quais os benefícios que uma boa gestão de Supply Chain pode trazer para uma empresa?

Toda vez que temos relações comerciais externas somos responsáveis pela identidade da Sallve. Atuar de forma responsável, clara, ética, justa e respeitando a diversidade faz com que sejamos reconhecidos. Isso traz confiança e respeito à marca. Me sinto como embaixador da Sallve!

Fazemos a gestão do relacionamento com nossos fornecedores de forma que isso permita sempre o desenvolvimento contínuo, proporcionando ganhos e oportunidades para ambos os lados. Isso gera confiança! E confiança se ganha dia a dia! 

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