O melasma é uma doença crônica, mais comum em mulheres, que se caracteriza por manchas escuras ou acastanhadas que costumam aparecer no rosto, com formatos irregulares, limites bem definidos e que podem ser simétricas. Há inúmeros fatores desencadeantes que podem piorar o quadro e é justamente sobre eles que vamos falar por aqui hoje.
Afinal, apesar de não causarem nenhum risco sério para a saúde do corpo, as manchas do melasma podem ser incômodas e mexer muito com a autoestima de quem sofre com a condição. Por isso, alguns cuidados básicos são importantes para não agravar o quadro.
O que causa e piora o melasma?
A verdade é que não há uma causa claramente definida para o melasma, mas o que se sabe até agora é que há fatores desencadeantes.
“O melasma é uma condição crônica, sem cura, mas com controle se tratado de forma adequada, com persistência. O principal fator desencadeante e de piora é a exposição solar desprotegida”, alerta a Dra. Paola Pomerantzeff, dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
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A Dra. Lilian Brasileiro, também membro da SBD, faz coro e ainda acrescenta outros fatores a essa lista: “o melasma é agravado por uma combinação de fatores intrínsecos e extrínsecos. A exposição desprotegida à radiação UV é o principal fator desencadeante, mas a luz visível e o infravermelho também desempenham um papel importante, especialmente em ambientes urbanos, onde a luz artificial é constante.”
“O calor, seja de fontes naturais como o sol ou artificiais como secadores de cabelo e saunas, pode desencadear respostas inflamatórias que pioram o quadro. Alterações hormonais, como as ocorridas na gravidez, uso de anticoncepcionais e terapias hormonais, são outro grande agravante. Além disso, o uso de cosméticos ou procedimentos inadequados, como ácidos fortes aplicados sem orientação médica, pode sensibilizar a pele e aumentar a pigmentação”, completa ainda.
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Em resumo, entre os principais fatores desencadeantes e que podem piorar quadros de melasma, estão:
- Exposição à luz: a exposição à radiação ultravioleta é apontada como um dos principais fatores, mas não está sozinha nessa. A luz visível e a radiação infravermelha também podem ser desencadeantes.
- Alterações hormonais: uso de anticoncepcionais, terapias de reposição hormonal, alterações hormonais durante a gravidez e disfunção tireodiana, por exemplo, podem favorecer o aparecimento das manchas.
- Cosméticos e medicamentos que contém agentes fototóxicos: ou seja, substâncias que tornam a pele sensível aos raios UV, por exemplo.
- Genética: se você tem casos de melasma na família, há indícios que isso pode influenciar no aparecimento da condição.
Bebida alcóolica e estresse pioram o melasma?
A resposta é sim. Bebida alcóolica e estresse alteram a cascata de produção de melanina (olá, melanogênese), por relação com o hormônio do estresse.
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Ou seja, isso pode alterar a produção de pigmento e, consequentemente, piorar o melasma.
O que fazer para não piorar o melasma?
O principal mesmo é não se expor diretamente ao sol, afinal é ele o principal fator de piora das manchas.
“O principal cuidado para pele com melasma é uso de protetor solar, de preferência com cor, todos os dias, independentemente de estar sol ou nublado, mesmo em ambientes fechados. Um ponto importante é lembrar que bronzear o corpo (áreas não acometidas pelo melasma), também pode piora o melasma. Por mais que esse esteja protegido com protetor e sombra por exemplo”, alerta a Dra. Paola.
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A Dra. Lilian Brasileiro afirma que é importante que seja uma proteção de amplo espectro (contra radiação UVA, UVB, visível, azul e infravermelho) e sempre com Fator de Proteção Solar (FPS) superior a 50. Além disso, a reaplicação do protetor solar deve ser feita a cada 2h.
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Fazer acompanhamento com um médico dermatologista é fundamental. Lembrando sempre que o melasma é uma doença dermatológica, que não tem cura, e sim controle.
“Para gerenciar o melasma, o tratamento deve ser contínuo e personalizado. A rotina de skincare deve conter ativos despigmentantes, como ácido tranexâmico, niacinamida, arbutin e ácido azelaico, que atuam diretamente na redução da produção de melanina. Além disso, antioxidantes tópicos, como a vitamina C, ajudam a proteger a pele dos danos dos radicais livres. É essencial evitar a exposição solar direta, usar barreiras físicas como chapéus de aba larga e óculos de sol, e adotar proteção com roupas de tecido com FPS”, completa ainda a Dra. Lilian.
E tem mais, mesmo procedimentos leves e seguros, como lasers específicos ou peelings suaves, devem ser realizados sob orientação dermatológica para que não haja piora do quadro.
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