Não é de hoje que a gente te conta que aqui na Sallve tudo começa a partir das nossas conversas. E também não é de hoje que a nossa comunidade pede (e muito!) o famoso "cremão".
A verdade é que a gente já tinha o projeto de um possível hidratante em andamento, já que essa sempre foi uma vontade da nossa comunidade. Mas, com os pedidos se intensificando, sentimos que tinha chegado o momento de conversar mais profundamente para entender o que as pessoas esperavam de um hidratante potente. E foi exatamente isso que a gente fez: partiu para conversar!
Colab: Magô Tonhon
“A gente começou na Sallve fazendo séruns de tratamento, não tínhamos nenhum creme no portfólio. A partir das lives que a Julia Petit fazia - e ela usa muito o termo cremão -, isso ficou na cabeça das pessoas e elas começaram a pedir: cremão, cremão, cremão. Eu lembro que em um Domingão do Cremão, eu soltei um questionário que se chamava: será que vem cremão por aí?”, relembra Patrícia Militão, Gerente de Produtos da Sallve.
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O dito cremão que a Sallve imaginava também era para todos os tipos de pele e tinha uma textura completamente diferente: mais para um gel-creme, uma espécie de água gelificada. Em paralelo a ele, estava sendo desenvolvido um hidratante múltiplo, que poderia ter muitas funções e que visava atender a pele seca e sensibilizada - duas dores muito reais da nossa comunidade.
Foi aí que decidimos fazer uma colab para entender o que as pessoas esperavam de um cremão da Sallve, que contou com participação de algumas pessoas que foram essenciais para o produto final que você tem nas mãos hoje, entre elas a educadora de beleza Magô Tonhon (@mulhertrans).
Nessa primeira colab, a gente perguntou para elas e também para alguns convidados da nossa comunidade: o que é o cremão da Sallve? “Elas queriam que o foco fosse em hidratação. Queriam também algo que pudesse ser usado na área dos olhos, porque muitas marcas de cremões não são tão claras em relação a isso. Disseram também que seria legal ser para pele sensível, ter função calmante. E que não tivesse ácidos na composição e nem ácido hialurônico”, conta Patrícia.
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Durante o papo, Patricia relembra de um pedido específico, de uma das participantes da colab: “Não quero muita coisa nele, tem que ser o cremão da hidratação. Acho que se for muito tratamento ou prometer demais, desvirtua. Tem que ser um cremão para hidratar bem a minha pele”.
A Magô pediu também que, além dessa possibilidade de ser usado na área dos olhos, o tal cremão da Sallve fosse um produto que condicionasse a pele para receber produtos em pó, como maquiagem.
“Nessa época em que fizemos essa conversa do cremão, a gente queria fazer outro produto. Mas elas falaram muita coisa que bate com o Hidratante Reparador. A partir disso testamos ele em colab. Em novembro de 2020, a gente estava com uma ideia de uma fórmula que tínhamos amado. E foi um processo bem longo de desenvolvimento”, aponta Patrícia Militão.
O desafio da textura perfeita
Imagina o desafio: a gente queria uma fórmula que fosse muito hidratante, mas que fosse confortável na pele. É aí que entra em cena toda a experiência da nossa equipe de Pesquisa e Desenvolvimento, de pegar todas essas ideias e sugestões da comunidade e entender como poderia entregar muita hidratação com uma ação reparadora e calmante.
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“A parte de ingredientes foi surgindo de conversas e de sugestões da Patrícia Militão, além das nossas (de P&D) também. Da gente ir construindo e vendo tudo o que estava acontecendo ao redor, de reconhecer um pouco dessas influências dentro de tudo o que já existe. Com esse produto, estamos entrando em um mercado que já é muito povoado. Então, entramos um pouco em: onde a gente se diferencia? E isso é muito do sensorial e escolha de ingredientes”, conta Marcus Amaral, que hoje está no nosso time de Marketing, mas na época do desenvolvimento do Hidratante Reparador ainda fazia parte da equipe de PeD.
Parece que foi fácil, mas não foi, viu? A Ana Sofia Barbosa, que idealizou a fórmula do produto que já é tão querido pela Sallve, desenhou cerca de 50 versões para ele (bastante, né?). Foram muitas idas e vindas para que ele ficasse do jeito que a gente e a comunidade sonharam. E quando perguntamos para os envolvidos no projeto qual foi a maior dificuldade, é unânime: chegar no sensorial “perfeito”.
“Tivemos muitos processos no Hidratante Reparador. Ele começou como um produto que a gente queria que fosse um creme mais pesado, com uma carga oleosa maior. Tinha que ser uma manteiga mesmo, em questão de textura, de sensorial e de brilho. Essas eram as premissas dele. Tinha que dar bastante brilho e ser para uma pele mais seca, mas que tivesse um sensorial agradável de passar no rosto. Então não podia ficar uma coisa grudenta. Comecei a desenvolver e não conseguíamos chegar na fórmula mais redonda, que se encaixava com esse sensorial e esse brilho. Foram várias tentativas, vários protótipos que mandamos para aprovação. Foram cerca de 3 meses só mandando protótipos de desenvolvimento”, conta nossa especialista em Pesquisa e Desenvolvimento.
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O Marcus também lembra dessa dificuldade de achar o sensorial ideal. “A gente nunca chegava em um sensorial que era bom, em um produto que tinha um cheiro mínimo, que tinha uma cor ok. Passamos por muitas camadas. De tentar fazer uma emulsão direta (que é um creme normal), de tentar o caminho de emulsão inversa (a água dentro do óleo), não deu certo. Ficamos meses nisso, e acabava que a gente acabava sempre entre as duas mesmas coisas: ou ele estava muito pegajoso ou não estava hidratando e deixando um viço bonito”, relembra.
A Ana Sofia contou ainda que no começo existiam pelo menos dez ingredientes ativos que poderiam ser usados nesse futuro produto. Como você deve imaginar, é ingrediente demais - o suficiente para fazer dois produtos (será que vem aí?).
Depois do entendimento do que precisava ser feito, surgiram os nomes que estão na fórmula até hoje. Além de manteiga de karité e pantenol (em uma concentração mais alta), temos as ceramidas e os eletrólitos, que são grandes estrelas dessa fórmula e trazem muita tecnologia para o produto. Contamos também com o alfa-bisabolol, ativo que entrou em jogo mais para o final da história, para atender o pedido de que fosse também calmante, além de hidratar.
O Marcus Amaral afirma que, mesmo com todas essas características, ninguém chamava esse hidratante de cremão ainda. “Ele era um múltiplo. Era um múltiplo que era (ainda é) para cutícula, cotovelo, pé, joelho. Não víamos ele como nosso cremão, porque víamos ele como nosso múltiplo, sabe? E a gente entendia que outro produto seria o cremão, que seria mais um gel-creme, mais fresco e menos pesado”, explica.
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Foi aí que entrou em jogo novamente a nossa comunidade. “Para mim, já era um cremão. Mas ficava aquela coisa de não, não é o cremão. A partir desse produto que a gente fez hoje, o Hidratante Reparador, a gente começou a desenvolver outro em paralelo, que era o cremão", conta a Ana Sofia. No final a primeira opção foi a apontada como o verdadeiro "cremão".
A Ana Sofia ainda completa: “Foi um processo bem longo. Ele foi um dos maiores que a gente teve de desenvolvimento, porque não sabíamos exatamente como era a textura que queríamos desse produto e nem o sensorial. Quando a gente chegou (na fórmula certa), conseguimos uma textura mais firme, mais viscosa. Ele é o produto mais viscoso que a gente tem hoje na Sallve. É um produto com uma textura diferente, que parece uma manteiga, mas que espalha bem. Quando a gente chegou na fórmula, chegou redondo. Mas não foi fácil.”
“Foi um produto que demorou para ser lançado. Era para ter sido lançado no ano passado. Estava no portfólio de 2020 e acabou atrasando. Mas foi um produto que todo mundo se apaixonou muito. Deu muito certo”, concorda Marcus Amaral.
Não comedogênico
Falando de um produto que tem essa alta carga oleosa, muita gente pode se perguntar se ele ser não comedogênico também não foi um desafio: foi sim! Mas aqui na Sallve é uma premissa não usar ativos que favoreçam o aparecimento de espinhas. “Escolhemos ingredientes não comedogênicos. É muito tranquilo para nós chegar até esse resultado, mas ainda dava um medo. Queríamos conciliar com todos os tipos de pele”, lembra Marcus.
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A Ana Sofia ainda fala um pouco da formulação, que passou com louvor nos testes de comedogenicidade. “Tivemos essa preocupação de ter uma carga oleosa (produtos que vão te dar esse brilho, fazer uma camada na sua pele), mas que não necessariamente precisa ser óleo. Então você procura colocar emolientes, ativos que vão te dar esse sensorial, mas que não necessariamente precisam ser óleos. O que ajuda muito, porque a gente consegue tirar uma parte de comedogenicidade do produto. Conseguimos entregar um produto que vai continuar deixando que sua pele respire.”
Hidratante Reparador é <3
Depois de pronta, a última versão foi aprovada internamente e em colabs com a comunidade. “Não virou o cremão que a gente achava que ia ser o 'cremão'. Mas, no fim, o Hidratante Reparador foi o que adotamos. E ele tem essa coisa de ser cremão mesmo, acalmar a pele. Ele foi muito bem também na colab. As pessoas gostaram muito”, explica Ana Sofia.
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“Eu amo tudo nele, sou apaixonada. Gosto muito do sensorial dele, porque ele é um creme que tem uma consistência boa, mas que espalha bem no corpo. Ele seca bem também, adere na pele, não demora muito tempo para secar. Gosto muito do brilho dele, de como ele espalha”, completa nossa especialista em P&D.
A Patrícia Militão também é uma grande fã do Hidratante Reparador, do seu sensorial, mas não só isso: “Me passa muita segurança porque a gente usa matérias-primas nobres, a gente escolhe as melhores para ter os melhores benefícios. A gente fez testes muito robustos nele e os resultados foram incríveis. Ele é vegano e não testado em animais. Tem tudo para ser um produto icônico”, aposta.