A Camila Midori Henriques Tanaka faz parte de um time poderoso aqui na Sallve: o de Cosmetovigilância. Ela tem 25 anos, é “mestiça de pai japonês” - como ela mesmo diz! -, biomédica de formação e pós-graduada em Microbiologia. Nasceu em São Paulo e é apaixonada pela cidade (e por todos os cafés que ela abriga!).
“Amo fazer encontros com meus amigos nesses lugares. Pra mim, poder tomar um coadinho e jogar conversa fora, não tem preço! Além disso, minha refeição favorita é o café da manhã, então, ir nesses lugares é tudo pra mim”, conta. E você achou mesmo que não ia rolar uma dica pra você aproveitar quando a quarentena acabar? “Amo o Takko Café, vale muito a pena ir”, sugere.
A Camila é uma pessoa muito curiosa e está sempre engajada em diferentes projetos que se destinam a impactar a vida de outras pessoas. “Fiz parte da atlética durante a faculdade, inclusive, joguei handebol por oito anos da minha vida e me dedicava muito ao esporte. No meu antigo emprego, fiz parte do comitê de bem estar da minha área e atualmente, fui convidada para participar de um projeto (ainda em construção e parado por conta da Covid-19) de mentoria para alunos dos últimos semestres de biomedicina da faculdade que me formei (Universidade Federal do Triângulo Mineiro), a nossa ideia é ajudá-los nesse fechamento de ciclo que, inevitavelmente, nos surgem muitas dúvidas”, diz.
Além disso, ela conta aqui uma curiosidade, que a gente entende e não acha nada estranha. “Eu amo assistir qualquer programa de extração de cravos, cistos ou lipomas (Alô, Dr. Pimple Popper), algumas pessoas acham extremamente nojento, mas eu poderia passar horas vendo isso”, diz, rindo.
Aqui na Sallve, ela é uma das responsáveis por cuidar de queixas de possíveis reações adversas ou desvios de qualidade dos produtos. O objetivo é sempre proporcionar uma experiência incrível para a nossa tão necessária comunidade. “Como a gente tem essa relação próxima, conseguimos manter sempre essa conversa sincerona, entender e resolver junto”, explica.
Conheça melhor a Camila e tudo o que ela faz por aqui:
O que você faz na Sallve?
Eu faço parte do time de Cosmetovigilância. Somos um time técnico que cuida de todas as queixas de possíveis reações adversas aos nossos produtos ou desvio de qualidade deles, o que, por exemplo, pode incluir algum problema com a embalagem. Então, recebemos esses relatos, estudamos e tratamos de forma individual cada um, para que a gente possa entender exatamente o que aconteceu. O nosso objetivo é sempre proporcionar a melhor experiência possível para a nossa comunidade.
Como chegou na Sallve?
Conheci a Sallve através da Julia Petit, sempre amei a marca, mas achei que trabalhar aqui seria algo distante. Até que um dia, me vi rolando o feed do LinkedIn e me surgiu um post de uma vaga que achei que tinha tudo a ver comigo. Me apliquei, passei por todas as etapas do processo seletivo e hoje estou aqui!
A Sallve tem uma relação muito próxima da comunidade. Isso facilita um pouco o trabalho de Cosmeto?
Facilita muito!! Como a gente tem essa relação próxima, conseguimos manter sempre essa conversa sincerona, entender e resolver junto da nossa comunidade cada solicitação. Nós ouvimos muito nossa comunidade e isso acontece pelo lado deles também. Quando aparecem casos que podemos dar algumas dicas de uso, normalmente, a comunidade tenta segui-las e eu acho tudo essa troca que a gente tem!
A partir do momento que vocês recebem a queixa da comunidade, qual é o caminho a seguir?
Primeiro, a gente lê com muita atenção todas respostas do formulário que a pessoa preencheu. Depois, tentamos entender o ocorrido, estudando essas respostas e pensando quais possíveis ligações elas podem ter. Aí, a gente dá um retorno por e-mail pra quem solicitou, explicando o que pensamos previamente e já apresentando uma tratativa. Como cada caso é único, essas tratativas também são singulares, então, podem mudar de caso pra caso. Ah! Vale lembrar que, no e-mail, sempre nos deixamos abertos pra ouvir a pessoa e seguirmos da forma que ela se sentir mais confortável. Sempre dizemos que o mais importante disso tudo é que sua experiência seja boa, e ela e sua pele estarem bem!
Pra você, qual é o maior desafio dessa área?
Acredito que seja contornar a frustração da pessoa que solicitou auxílio. Eu sempre tento passar o maior número de informação pra que a pessoa se sinta 100% assistida na situação e, ao mesmo tempo, deixar claro que para Sallve é muito importante que a nossa comunidade tenha uma experiência incrível e, por isso, estaremos sempre abertos para ajudá-los.
Na conversa com a Thaina, a gente falou de como a área de Cosmeto não é tão conhecida. O que você acha que as pessoas deveriam saber e por que ela deveria ser mais valorizada?
Desde 2005, a ANVISA exigiu que as empresas fabricantes e/ou importadoras de Produtos de Higiene Pessoal Cosméticos e Perfumes deveriam implementar uma área de cosmetovigilância, que é o apoio técnico que uma marca te oferece quando você tem alguma frustração com o produto, seja embalagem ou reação adversa.
Aqui no Brasil, a gente não é muito acostumado a reportar essas questões para as marcas, mas saibam, vocês têm esse direito e deveriam usá-lo, uma vez que, contribuirão para que a marca siga evoluindo e também recebendo suporte nesses problemas.
A área de cosmeto é muito importante e deveria ser mais valorizada, pois é um setor que trabalha bem próximo ao time de Pesquisa & Desenvolvimento e, aqui na Sallve, é por causa disso que nós conseguimos detectar os mínimos desvios, da forma mais ágil possível e reportar rapidamente para o time deles. Dessa forma, estamos em constante melhora dos nossos produtos para a comunidade. Além disso, é através da nossa área que conseguimos extrair muitas métricas que podem ser usadas para aprimoramento de fórmula e embalagem, no futuro.