Turnê Sallve: Espírito Santo

Turnê Sallve: Espírito Santo

A Turnê Sallve desembarcou no Espírito Santo para uma conversa deliciosa sobre rotina de pele, envelhecer bem e auto-conhecimento

Mais uma semana, mais uma parada da nossa Turnê Sallve! Dessa vez a nossa viagem online foi para a região Sudeste do país, no calor do Espírito Santo.

As anfitriãs dessa nova parada da Turnê são Layla Brigido (com quem a gente bateu um ótimo papo sobre autoestima e auto-amor) e a Bryce Canicali. E mais os convidados: Guilherme Melo, Kamila Retz, e a Raquel Sardenberg, que nos presenteou com a super participação da sua irmã Isabel - aliás, homens de Vila Velha: ela é fera em skincare e é barbeira na Barbearia Dell'Amico.

O clima de cada lugar influi muito nos cuidados com a pele e em como sentimos a pele. "Aqui é muito quente e úmido, e parece que a pele está suja porque você está suando e está muito quente e a pele está molhada o tempo todo", nos explicou a Kamila.

Rotina de skincare: cuidado como um todo

Lembra quando a Karol Pinheiro compartilhou aqui com a gente a sua saga de cuidados com as olheiras? A Bryce passou por um longo processo como ela, até entender que o rosto todo merecia mais cuidado, e não só aquela região. "Quando mais nova, eu ficava em busca de produtos milagrosos que pudessem resolver olheira. Eu não conseguia olhar que eu tinha que tratar o todo".

"Hoje, quando olho pra trás, vejo que perdi muito tempo buscando cuidar da olheira, buscando cuidar do corpo e nunca aceitando o corpo. Pra uma mulher negra, da minha geração, eu vivi muitos desafios que vêm até hoje. Apesar de que hoje tenho uma visão muito mais carinhosa comigo, muito mais amor. Hoje minha filha, de 12 anos, tem uma consciência diferente da que a minha [na sua idade], ela já tem alguma referência que eu não tinha. Eu venho dessa coisa de não me aceitar, de autoestima baixa e depois dos 30 que comecei a entender: é a minha olheira, ela está ali. E começar a cuidar do meu corpo, da minha pele, sem preocupação com o resultado final [da olheira ou do corpo perfeito], se tornou uma coisa prazerosa", revelou.

"Que você tenha esse cuidado com você, e que não fique de olho só no pré e no final, você vai aproveitando esse momento e aproveitando esse caminho. Hoje sou muito mais feliz. A partir do momento que mudei o olhar e comecei a me amar mais, o universo todo respondeu e a pele também respondeu".

Bryce Canicali

Por ter a pele oleosa eu não hidratava a pele, porque eu não entendia o benefício que a hidratação poderia trazer à minha pele.
Gente, sua pele não sabe que é domingo, passa o filtro solar, até dentro de casa.

Hidratante, o melhor primer

Enquanto a Bryce passou por um longo caminho com as olheiras, a história do Guilherme com a acne começou aos 14 anos. "O que sempre me estressou muito na minha pele não era a espinha em si, porque ela sumia, mas ela deixava mancha, sempre marcada, vermelha. Todo lugar onde nascia uma espinha virava uma manchinha depois". Ele fez tratamentos que acabavam por irritar a sua pele sensível, se refugiou na maquiagem de alta cobertura até entender que a hidratação era o melhor primer para o make. "Eu fui aprendendo e quando eu descobri o mundo dos hidratantes foi quando tudo de fato mudou na minha vida. Não vivo mais sem hidratante".

"Maquiagem também é cuidado pra mim. Aprendi muita coisa com a Julia Petit. Aprendi que não preciso esconder a minha cara atrás de uma base de cobertura alta. Comecei a ler muito sobre skincare e a viver o skincare. Me faz muito bem, é um momento comigo mesmo, que não tenho que me esconder e eu sinto que posso ser mais eu. A minha pele é o resultado disso tudo, ela está muito mais perto do que eu gostaria".

Guilherme Melo

Começando a rotina

Se você está ali, ensaiando pra começar pra valer uma rotina de cuidados com a pele, saiba que todo mundo já passou pela instabilidade até entrar pra valer no ritmo.

"Apesar de ser vaidosa, a minha jornada da pele começou quando eu passei a prestar atenção nela. Isso aconteceu depois de eu passar por uma quimioterapia e radioterapia. Comecei naquela rotina que você faz um dia, não faz 30, depois faz mais dois e não faz 60 assim eu ai. Mas toda vez que eu fazia eu gostava", revelou a Layla.

"Quando comecei a ver o autocuidado por várias ângulos diferentes, eu entendi que era ter contato comigo, com a minha pele. Eu falo muito sobre conexão e eu acho que uma delas é quando a gente toca a gente mesmo. Quando a gente se olha no espelho, pega os produtos, passa nas mãos, no rosto, no corpo, isso é tão especial, fez todo sentido pra mim. E eu virei essa pessoa que prega a palavra do hidratante pras outras. A gente tem prioridades mas a gente tem que estar entre elas. Acho muito importante que a gente esteja na nossa listinha de propriedades. Autocuidado é qualidade de vida".

Layla Brigido

Tipo de pele

Você sabe responder qual é o teu tipo de pele? A Raquel contou que fez o quiz da Sallve pra descobrir realmente qual é o seu tipo pele: é mista, é seca? "Eu sou uma mulher de 30 e se alguém me perguntasse há uns três meses eu diria não sei, acho que é meio seca. Eu fiz e deu mista. Estou me acostumando, estou me conhecendo e estou gostando desse processo. E veio natural, não fui forçada a fazer isso. Rola muito isso da pele perfeita, sem nenhuma manchinha, nenhuma espinha. Quando você aparece nas redes sociais você vê essa perfeição e você acha que tem que entrar nesse padrão. Eu disse: não tenho que entrar em padrão nenhum, mas tenho que me cuidar".

A Kamila, que contou que na adolescência esturricava no sol e mudou de hábito depois de tratar melasma, conta: "hoje com 30 anos eu conheço mais a minha pele".

Viver bem na nossa pele

A conversa passou também pela comunicação das marcas de skincare e de como é importante vermos a pele madura sendo cuidada. A Márcia Gomide é a nossa estrela aqui e fez um sucesso enorme no ES. "Quando eu vi o video fiquei pensando que eu também vou envelhecer e eu gostaria de estar tão bem quanto ela aparece estar. Não é só questão de aparência, mas que ela está confortável pra se expor. Ela está bem, ela está feliz, maravilhosa. É muito do que eu estou vivendo com a minha pele: se eu me vejo assim aos 50 anos, eu ganhei a vida. A gente tem que desconstruir um pouco essa questão da velhice", disse o Guilherme.

"A gente vai envelhecer, esse é um processo da nossa vida e não é muito melhor a gente abraçar esse processo invés de ficar lutando?"

Layla Brigido

Essas conversas são tão gostosas e sempre tão ricas. Fica de olho aqui! A próxima parada da nossa Turnê Sallve é em Roraima!

Voltar para o blog