Turnê Sallve Amazonas

A Turnê Sallve chegou no Amazonas pra uma conversa sobre pele e clima com Amanda Monteiro, Camila Levandoski e um super time de convidados!

A viagem virtual da Sallve contínua! E chegamos no Amazonas, o maior estado do país. Diretamente de Manaus as nossas embaixadoras: Amanda Monteiro e Camila Levandoski.

Contamos ainda com um super time de convidados: Carol Amaral, Felipe Coelho, Guigas, Kamila Souza, Nathalya Brandão, Rodrigo Abreu e Sarah Mariah.

Começando a rotina da pele no Amazonas

A Amanda iniciou contando que pele é um assunto novo na sua vida. "Foi na vida adulta que eu comecei a me preocupar mais com pele e aos pouquinhos vou me arriscando, pegando dicas de amigas, vou sempre aprendendo com as pessoas que eu conheço e sigo. A beleza é uma descoberta pra mim, fico super animada, amo descobrir coisas, testar produtos, descobrir o significado de cada componente".

Ao contrário de grande parte das pessoas, foi com a proteção solar que ela começou a cuidar da pele. No início, ela sentia que o filtro deixava a sua pele ainda mais oleosa e foi por isso que ela passou a buscar mais informações, "fui caminhando dentro disso tudo, aprendendo".

A expert de skincare

Enquanto a Amanda conta que está na fase de descobertas com o skincare, a Camila brinca: "pedir pra eu falar da minha rotina é igual dar banana pra macaco, posso passar horas falando!".

Os cuidados com a pele começaram muito cedo, porque ela tem dermatite desde os três anos de idade, que mais tarde passou ainda ao tratamento com a rosácea e com o melasma. "Cuidar da pele sempre foi, no início um dever pela minha saúde e depois virou um prazer".

Pra Camila, a sua conta no Instagram, a @skin.kero "foi um divisor de águas" num momento de ansiedade. "A troca de experiência no Instagram é maravilhosa, com pessoas que também se sentiam do mesmo jeito que eu: a dermatite e a rosácea davam um pouco de vergonha. Eu sempre escondi muito mas com o skin.kero eu aprendi que mostrando a minha vulnerabilidade eu me sentia mais forte e acabava acolhendo mais pessoas".

Ela contou que os cuidados entraram em sua vida muito cedo, mas assim como todos nós, ela já teve aquela fase em que a pele pediu um socorro e então ela passou a montar a sua rotina de skincare. "Eu era aquela que dormia de maquiagem, não limpava o rosto, limpava no banho, usava o sabonete do corpo no rosto. Fui aprendendo que a minha pele não aguentava: dormia um dia de maquiagem e passava cinco pra cuidar dela. Tive acne com rosácea, no início não diagnosticaram a rosácea, então o ácido pra acne prejudicava a rosácea e era um efeito dominó. Eu tinha muita vergonha, usava muita maquiagem pra cobrir e não conseguia entender que quanto mais eu cuidasse da minha pele, menos maquiagem eu ia sentir necessidade de usar. O nosso clima (do Amazonas) não ajuda quem tem dermatite e rosácea, eu ando com água termal na bolsa".

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A Camila contou que ela é uma pessoa mais noturna e por isso, deixa a rotina mais básica pra manhã.
"Pela manhã não consigo ter uma rotina grande, faço o que tem que fazer mesmo pra começar o dia: limpeza e protetor solar. Já tentei usar um protetor com cor mas pro nosso clima daqui, que não escorresse, não existe. A noite consigo fazer uma rotina mais certinha na área dos olhos, usar sérum, um balm na boca e com óleos essenciais, que eu diluo em óleos vegetais pra poder usar".

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A maquiagem no calor do Amazonas

A Carol contou que o skincare entrou na sua vida junto com o amadurecimento. "Na adolescência e início da idade adulta eu não tinha essa noção de cuidado, não usava nem protetor. Partiu muito de um lugar de amadurecimento, de estar confortável na minha pele, de mulher preta. Eu precisa sentir que eu precisava ressaltar a beleza da minha pele. Os cuidados que eu costumo ter é o mais básico de todos, o mais sagrado é o protetor solar".

A dificuldade da Carol é em encontrar a maquiagem que funciona no clima do Amazonas. "Acho que nenhuma base que eu usei é 100% tanto em relação as características do nosso clima como da minha pele. A minha pele fica muito oleosa, a pele fica muito pesada. Durante o dia eu prefiro ficar sem maquiagem".

A herança de beleza

Lembra quando a gente conversou aqui no blog sobre a herança de beleza? Aquela dica que aprendemos (ou ensinamos) dentro de casa, com alguém da família? Com o Felipe isso foi muito forte: "eu criei o hábito de cuidar de mim muito novo, por influência da minha mãe e do meu pai - que é bem louco e passa a melancia na cabeça pra aproveitar todas as propriedades. Sempre vi ele fazendo isso, e a minha mãe, por outro lado, se cuidando com produtos. Quando eu comecei a ter acne, com uns 12 anos, eu pesquisava muita coisa na internet e fazia tudo errado, todas aquelas coisas que muitos anos atrás ensinavam. Foi isso que me fez começar a pesquisar mais sobre ingredientes".

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E assim como a gente ouviu com mais participantes da Turnê no Amazonas, a rotina do Felipe também é construindo um equilíbrio: entre a sensação de toque seco e ao mesmo tempo o glow de um produto com óleo. "A gente mora num local muito úmido e quente, uso muito hidratante e óleos faciais e tento equilibrar com outros produtos: um que deixe a pele sequinha e venho com o óleo".

Amando a sua pele

Na história do Guigas a herança da beleza também é muito forte: "eu comecei muito nova a cuidar da pele, minha mãe era revendedora e eu amava olhar os catálogos e ver todas aquelas máscaras faciais, sabonetes, passar tudo na cara. Talvez eu não estava fazendo certo mas eu estava fazendo. Hoje em dia não, eu sou muito criteriosa, eu sou uma pessoa muito de estética, sou estudante de design. Eu olho um produto, vejo os ingredientes e se a estética é ótima, eu compro pra usar. Nunca compro produto pra deixar pela metade, comprar outro... Sempre acabo um produto pra começar a usar um outro, porque a gente tem que pensar numa sustentabilidade, pensar em não gerar tanto lixo".

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Guigas começou a usar base há poucos anos e contou como foi a evolução de uma base muito pesada a encontrar uma mais leve. "A minha pele é extremamente oleosa, há uns três anos comecei a usar base. A primeira era um reboco só. Desisti de usar ela como base e tacava só um pouquinho nas olheiras. Fui passando a bases mais finas, que uso como tint, pra ficar uma camada super fina e a minha pele continua muito oleosa. Eu não sou a pessoa que quer secar completamente a pele, que é um costume de quem tem pele oleosa. Eu percebi que o meu problema não é a oleosidade mas a textura e as acnes que apareciam. Ao longo do dia eu vou vendo o meu rosto ficando oleoso e eu digo: parece que o meu rosto foi beijado pelos orvalhos, tá um glow maravilhoso. A oleosidade acaba deixando a pele mais bonita. Eu faço esse balanço de usar um produto próprio pra pele oleosa e um pra pele sensíveis".

A acne adulta

A acne adulta é uma realidade nessa pandemia. Muitas mulheres passaram a sofrer muito mais neste período, e foi assim também com a Kamila.
"A minha história com o skincare começou bem cedo por conta da acne. Lidei duas vezes com acne na vida, ou, estou lidando: bem novinha e agora, com acne da mulher adulta. O meu maior problema sempre foi ter uma pele acneica mas sensível, então tenho que procurar um equilíbrio, ácidos".

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A sua relação com a maquiagem também mudou: "a minha rotina foi se juntando com a maquiagem, pra ter um efeito de pele mesmo, não uma terceira coisa ali".

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Ouvindo a pele

A gente fala muito aqui no blog, desde o comecinho da Sallve, sobre aprender a conversar com a nossa pele, a entender o que ela está precisando, o que ela está nos dizendo. E a relação de cuidados com a pele da Nathalya começou assim, ouvindo a sua pele: "eu comecei há cinco anos a cuidar da minha pele. Eu não usava nada, nem protetor solar e uma vez fui à São Paulo e a pele começou a gritar, nem hidratava antes de maquiar. Comprei um hidratante e um protetor sem saber o que comprar, nem uma base segurava. E falei: vou aprender pelo menos o básico. Procurei dermatologista e hoje é uma coisa que eu gosto muito".

A Nathy tem pele mista, mas ela contou que a está sentindo mais oleosa nesse período da pandemia. "Tento limpar e hidratar todos os dias e se eu esqueço esses passos mínimos, a bichinha fica sofrida. Eu não consigo muito criar rotinas longas. Limpar e hidratar eu consigo a me comprometer, mas os cuidados com olheiras e lábios, me incomodam muito e eu não consigo".

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A rotina adaptada no Amazonas

"A minha jornada com o cuidado com a pele tem a ver com o processo de amadurecimento e mesmo que um carinho com você mesmo", apontou o Rodrigo.

Ele começou a jornada com a pele no final da adolescência, acabou a deixando de lado por um pouco de lado, e voltou há uns dois anos. "É uma jornada diária, porque tem dias que eu não tô a fim, tô cheio de coisas pra fazer e eu não vou lavar o meu rosto, eu vou dormir e não quero saber. Mas isso faz parte desse processo de carinho e descoberta. Soa até um pouco repetitivo falar sobre como esse processo tem a ver com quão bem você está e quão você quer se fazer bem".

O Rodrigo pesquisa muito e contou que cria uma mistura para a sua rotina. "Eu sou muito curioso, tento ler o máximo que posso sobre um produto. Como a gente do norte tem uma pele e clima diferente do resto do país, a gente precisa adequar a nossa rotina os produtos que a gente utiliza. Então, acho que a nossa característica está em misturar muito, porque a gente precisa adequar. As vezes a nossa pele está muito oleosa mas ela não pode ficar desidratada, ressecada e a gente vai misturando. O meu processo de cuidado com a pele tem muito a ver com cuidado comigo mesmo, como estou me sentindo, como eu quero me sentir. Começou como obrigação de ir na dermato e tratar as espinhas que incomodavam e depois que aprendi a conhecer a minha pele e ver como está naquele período, entrou uma camada de curiosidade e até diversão em encontrar produtos e rotina que se adaptam à minha pele".

O clima do Amazonas influencia muito no skincare: "aqui a gente tem metade do ano de muita chuva e metade de ano de inferno, de muito sol. Durante seis meses você tem produtos e uma rotina e durante seis meses você tem que adaptar e ver como a sua pele está reagindo e o que você pode fazer em relação a isso".

Adaptar por conta do clima

A Sarah relembra que "como o Rodrigo falou, Manaus é dividido entre inverno e inferno". E pra quem não conhece o clima, ela explica: "no começo do ano, com muita chuva, a minha pele fica muito seca, e dou uma impulsionada na hidratação porque ela chega a repuxar, e já no final do ano quando é muito quente ela fica muito oleosa e tento buscar coisas mais mates. Apesar de que nessa caminhada aprendi que quanto mais eu tentei secar a pele, mais ela ficou oleosa, então eu tento impulsionar a hidratação pra ficar com aquele viço de uma pele saudável mas não tão oleosa. A minha pele agora tá seca, tá chovendo muito e a bichinha tá lutando contra o tempo de Manaus".

Gostou dessa conversa? Fica de olho aqui no blog: a nossa turnê continua!

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