Existem por aí uma série de ativos esfoliantes, dos mais variados tipos, cores e tamanhos. Quando a gente faz o recorte para esfoliantes físicos, a Sallve já até apresentou as micropartículas de bambu, presentes nos nossos Esfoliante Enzimático e Esfoliante Labial, por exemplo. Mas e nas partículas de milho? Você já ouviu falar? Pois pode se preparar que hoje vamos te contar tudo sobre elas.
O que são partículas de milho?
Na verdade, as partículas de milho são um pó preparado a partir de espigas de milho do gênero Zea mays L. Essas micropartículas podem ter de 200 a 500 µm (micrômetros). Lembrando que, 1 µm é igual a 0,001. Ou seja, 200 micrômetros seria o equivalente a 0,2 mm. Bem pequenininho mesmo!
+ Física, química, enzimática: os 3 tipos de esfoliação e as suas diferenças
E o que essas micropartículas têm a ver com a pele? Elas são um esfoliante físico natural.
Esfoliação física
Esfoliar é o processo de remoção de células mortas da superfície da pele. Ou seja, o processo de esfoliar a pele estimula a renovação celular, um processo do nosso corpo que vai ficando com o ritmo mais lento ao longo dos anos. Se você não remove essas células mortas, além da pele ficar opaca e sem vitalidade, isso tudo pode resultar em manchas, poros entupidos, cravos e espinhas. E tem mais um ponto: além de deixar a pele mais saudável, a esfoliação pode melhorar a eficácia dos produtos para cuidado com a pele, aumentando sua absorção.
+ Esfoliação e renovação celular: tem diferença?
Há três tipos principais de esfoliação, cada um com suas vantagens e particularidades, que já te explicamos direitinho aqui no blog.
Como te dissemos, as partículas de milho são um esfoliante físico. Ou seja, sua atuação é por meio do atrito. Como assim? Bem, ela retira as células mortas a partir do atrito promovido pelas pequenas partículas presentes em um creme esfoliante, por exemplo, em contato com a pele.
+ Cuidado com a pele repuxando depois de esfoliar!
A esfoliação física deve sempre ser feita de forma gentil, já que se empregarmos muita força, podemos acabar sensibilizando a pele.
Quais os benefícios das partículas de milho para pele?
Bem, o benefício maior é sem dúvida promover a esfoliação física, removendo as células mortas. Mas não é só isso:
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Promove a renovação celular: a esfoliação é um processo que "tira" a camada de células mortas da superfície da pele, estimulando a renovação celular, que vai ficando com o ritmo mais lento ao longo dos anos.
Com o ritmo mais lento, pode acontecer um acúmulo dessas células mortas na superfície da pele. Como a taxa de renovação celular diminui, nossa pele perde o viço, ficando opaca, sem brilho e sem vitalidade, perdendo força mesmo. Com a esfoliação, vem a...
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Pele viçosa: Uma boa esfoliação pode ajudar nessa tarefa de manter a pele saudável, deixando a pele mais brilhante e ainda melhorando a eficácia dos produtos para cuidado com a pele, aumentando sua absorção.
- É gentil e não agride a pele: sim, é um esfoliante físico, mas muito gentil. O tamanho das partículas e sua abrasividade é suave o suficiente para preservar a pele e ainda assim ser eficaz.
- Alta capacidade de absorção de óleo: as partículas de milho são compostas por múltiplas pequenas cavidades. E isso é muito legal, porque confere ao ativo uma alta capacidade de absorção de compostos gordurosos. Por exemplo, em uma fórmula rica em óleos, ela absorve e consegue entregar esses óleos com mais eficiência para a pele. E o que isso traduz? Muito mais hidratação!
+ Como escolher a melhor esfoliação para a tua pele?
É amiga do meio ambiente?
Sim! As partículas de milho são microesferas naturais e biodegradáveis. E por que isso é importante? Nossa Renata Ribon de Melo, pesquisadora sênior do time de Pesquisa e Desenvolvimento da Sallve já nos explicou: "Algumas partículas usadas em esfoliantes são feitas de microplásticos, que demoram para se degradar no meio ambiente."
+ Micropartículas plásticas Vs naturais: qual escolher?
O que acontece é que essas micropartículas de plástico podem ser ingeridas por alguns seres vivos na base da cadeia alimentar, e, como eles não são digeridos, eles podem se acumular no organismo e serem passados para frente para os próximos elos da cadeia, gerando um desequilíbrio do bioma aquático. Vale lembrar: os humanos também fazem parte dessa cadeia.
Marcus Amaral, do time Sallve, também já nos explicou por aqui que: "além de conterem em si alguns aditivos químicos que não fazem mal à pele (mas que podem fazer mal quando ingeridos), plásticos podem adsorver (quando um gás ou líquido penetram em um sólido) contaminantes tóxicos que estão no ambiente ao seu redor, levando esses compostos para dentro da cadeia alimentícia, inclusive de humanos. E quando a gente fala em todos os níveis da cadeia, é inclusive em plantas aquáticas que não crescem normalmente por causa dos plásticos".
