Uma dica de cuidado com a pele? Use protetor solar todos os dias! Não foram poucas as vezes que fomos impactados por conteúdos que exaltam o quanto o filtro solar é essencial em qualquer rotina de cuidados, né?
Seja para proteger dos efeitos nocivos da radiação UV, evitar manchas, queimaduras ou o envelhecimento precoce da pele, além do câncer de pele, claro. O protetor solar é o rei de qualquer rotina efetiva mesmo.
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Mas você já parou para pensar quando e por quem o protetor solar foi inventado? Quem teve essa ideia afinal? Os povos antigos não se preocupavam com o sol nem um pouquinho? Vem que hoje o papo é para te contar uma história incrível que vai responder todas essas perguntas!
Eles, os egípcios...estavam nessa?
Bem, segundo artigos científicos, a humanidade tentou encontrar meios para se proteger dos efeitos sol desde 4 mil a.C. "Os egípcios foram uma das primeiras civilizações a usar extratos de farelo de arroz e jasmim para bloquear o efeito do bronzeamento do sol [...]A pele mais clara era cosmética e culturalmente desejável na época", afirma a pesquisadora indiana Vinupriya Sakkaravarthi, em History of Suscreen.
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Ou seja, eles buscavam meios de não se bronzear, mas por uma questão puramente estética. Nada parecido com o que entendemos hoje como um filtro solar.
Entre 800–500 a.C, os gregos costumavam proteger a pele com uma mistura de azeite e areia enquanto treinavam no sol para os Jogos Olímpicos da época.
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Em uma antiga literatura médica indiana chamada Charaka Samhitai, foi descoberto o óxido de zinco (usado em protetores físicos atualmente). Na época, porém, era descrito como uma pomada para olhos, feridas abertas e queimaduras.
A descoberta da radiação UV e seu papel
Para contar a história do protetor solar, temos que passar pela descoberta da radiação UV. Em 1801 ela foi descoberta pelo físico alemão Johan Wilhelm Ritter e 19 anos depois disso é que o médico britânico Everard Home entendeu o papel da luz do sol nas queimaduras da pele.
Só em 1889 o médico sueco Erik Johan Widmark conseguiu provar experimentalmente que a radiação UV pode causar eritema (vermelhidão) e queimaduras na pele.
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Com todas essas descobertas, surge uma espécie de protetor solar químico formulado em 1891 pelo alemão Friedrich Hammer, usando sulfato de quinina em loção e pomada para reduzir o efeito de queimadura solar induzida por radiação UVB.
Em 1896 o físico Dr. Paul Unna fez a primeira associação entre exposição solar prolongada e câncer de pele. Alguns anos depois, ele desenvolveu uma espécie de protetor solar à base de óleo de castanha, que ganhou o nome de Zeozon.
Os banhos de sol
Nos anos 20, os banhos de sol e o bronzeado ganharam popularidade na cultura ocidental. Muita gente atribui maior popularidade a Coco Chanel, que foi fotografada tomando sol em um cruzeiro no Mediterrâneo. "A pele bronzeada nessa época era sinônimo de saúde e uma vida privilegiada", aponta Vinupriya Sakkaravarthi, em History of Suscreen.
+ Afinal, dá para se bronzear mesmo usando protetor solar?
Com isso, em 1928, dois cientistas alemães, Hausser e Vahle criam o primeiro protetor solar a estar comercialmente disponível. Ele tinha na fórmula salicilato de benzila e cinamato de benzila, que absorviam a radiação UVB de forma relativamente eficaz.
Nos anos 30, os óleos bronzeadores, que seriam para "proteger e bronzear" a pele, começaram a surgir. "Enquanto navegava entre Brehat e Dinard em seu barco, L'Edelweiss, Eugene Schueler (fundador da L'Oreal) descobriu a felicidade dos banhos de sol e testou os óleos já existentes no mercado naquela época. Nenhum o satisfez. Ele formulou um óleo bronzeador Ambre Solaire, que substituía as receitas caseiras à base de azeite e tintura de iodo", conta Federico Svarc em A brief Illustrated History on sunscreens and sun protection.
Quando o interesse aumentou?
O interesse pelos protetores só aumentou na década de 1940. Benjamin Green criou uma fórmula que era avermelhada e gosmenta, após perceber o impacto da exposição solar em soldados da Segunda Guerra Mundial. Apesar de despertar muito interesse, era desconfortável. Muitos anos depois, ele adicionou manteiga de cacau e óleo de coco a mistura e criou o Coppertone, marca que existe até hoje.
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Uma outra curiosidade: em 1938, um químico, Franz Greiter ficou muito interessado em criar um protetor mais efetivo. Isso aconteceu porque ele se queimou ao escalar o Mount Piz Buin.
Ele só terminou a fórmula em 1946, que se chamou Glacier Cream. Sabe quanto era o FPS dele na época? Apenas 2! Aliás, os testes para determinar o fator de proteção solar só surgiram em 1956 e foram aprimorados mais tarde por Greiter, que criou o termo SPF (Sun Protection Factor), ou em português: FPS (Fator de Proteção Solar), usado até os dias de hoje.
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Só em 1978 a FDA (U.S. Food and Drug Administration) adotou o FPS para medir a eficácia do filtro solar e regular o mercado de protetores solares, que estava em ampla expansão.
Mas e a radiação UVA?
A gente falou muito sobre a radiação UVB nessa história, mas e quando começaram a surgir protetores UVA/UVB. Quem conta é Lucas Portilho, em texto publicado pelo Instituto Brasileiro de Cosmetologia: "Mesmo sem saber exatamente as diferenças e efeitos da UVA e UVB na pele, Albert Kligman, um dermatologista americano descreveu (em 1969) como a exposição ao sol causa danos estruturais à pele que podem ser diferenciados do processo de envelhecimento intrínseco. Foi Kligman quem primeiro usou o termo 'fotoenvelhecimento' e enfatizou a importância de filtros solares com melhor proteção, mas somente 10 anos depois é que bons filtros UVA se tornaram disponíveis."
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Em 1980, o primeiro filtro UVA, avobenzona, entrou no mercado de protetores solares. "Em 1992 os cientistas começaram a colocar uma classificação com estrelas para indicar uma proteção contra raios UVA. Mas foi somente em 2006 que a Comissão Europeia publicou a primeira recomendação para que os protetores adotassem os testes de PPD ou UVA in vitro, além do comprimento de crítico acima de 370 nm", completa ainda Portilho no texto.
E aqui no Brasil?
Aqui no Brasil o protetor solar demorou um pouquinho mais para desembarcar. O primeiro protetor solar introduzido no mercado brasileiro foi o Sundown (Johnson &Johnson), ainda nas versões FPS 4, 8 e 15.
Recomendações atuais
Sempre bom relembrar as recomendações atuais para aplicação de protetor solar, né? Ele deve ser aplicado diariamente, mesmo em dias nublados ou dentro de casa.
+ Como passar protetor solar corretamente e reaplicar durante o dia
A quantidade certa de protetor solar varia de 1g a 1,5g - ou dois miligramas por centímetro quadrado. Ou seja, uma colher de chá. Se uma colher de chá lhe parece muito protetor solar, Dra. Monalisa Nunes dá a dica sem arriscar a proteção da pele, seguindo as diretrizes da Sociedade Brasileira de Dermatologia: aplicar duas camadas.
Os dermatologistas indicam FPS 30 como mínimo. Não esqueça de reaplicar de 2h em 2h. Mergulhou? Reaplique logo em seguida.
Família Sallve
Aqui na Sallve temos 5 integrantes incríveis na família de proteção solar. O primogênito é o nosso Protetor Solar Facial FPS 60, que tem acabamento hidratante e é invisível na pele. É uma fórmula única, que oferece uma multi defesa: além da alta proteção contra UVA/UVB, também protege contra os danos da luz azul e visível, infravermelho e poluição.
A família ainda conta com o Antioxidante Hidratante FPS 30. Com vitamina E e carnosina, tem ação antioxidante, que previne os sinais do tempo, e ação antiglicante, que ajuda a preservar o colágeno da sua pele. É não-comedogênico e sem álcool, deixa um toque macio combinado com o viço incrível, sem esfarelar.
Com todos os benefícios e efeitos do Antioxidante Hidratante, nossa fórmula reúne tratamento, hidratação e proteção UVA/UVB, se tornando a opção mais eficaz e prática para cuidar bem da pele. Desenvolvido para rosto, região abaixo dos olhos e pescoço, ele combina o poder do Ácido Hialurônico a 6 antioxidantes preciosos: Nano Vitamina C a 10%, Vitamina E, Resveratrol, Niacinamida, Cafeína e Carnosina.
E tem mais! Pensado para peles oleosas, nosso Protetor Solar Toque Seco tem alta proteção UVA/UVB e acabamento mate. Oferece uma multi defesa contra a radiação solar e os danos da luz azul, infravermelho e poluição.
Com carnosina, tem ação antioxidante, que previne os sinais do tempo, e antiglicante, que ajuda a preservar o colágeno da sua pele. Enquanto isso, a niacinamida contribui para ajudar no controle de oleosidade ao longo do dia, reduzindo o brilho da pele sem ressecar. é compatível com maquiagem, não esfarela, não arde os olhos e disfarça a aparência de poros.
Ainda na linha facial, temos nosso Protetor Solar Com Cor FPS 60. Com 10 opções de cores, além de oferecer uma multidefesa contra a radiação solar e os danos da luz azul, infravermelho e poluição, proporciona uniformidade ao tom da pele.
Com carnosina, tem ação antioxidante e ajuda a preservar o colágeno da pele. enquanto isso, a niacinamida contribui para o controle de oleosidade ao longo do dia, reduzindo o brilho sem ressecar. Tem cobertura leve, é compatível com maquiagem, não esfarela, não escorre e não arde os olhos.
Graças à nanotecnologia, seus principais ingredientes são protegidos e chegam mais potentes e sem oxidar ao lugar certinho da pele. A loção cremosa também oferece um toque seco e controla a oleosidade sem tirar o viço da pele.
Por fim, nosso Protetor Solar Corporal FPS 50 é um protetor que dá vontade de passar no corpo, com uma textura deliciosa que, além de proteger, vai deixar sua pele macia e iluminada, mas não pegajosa.
Com alta proteção FPS 50 UVA/UVB PA++++, é resistente à água, suor e areia. Além de proteger da radiação solar, hidrata a pele graças à manteiga de karité e ao óleo de semente de uva presentes na fórmula. Tem textura leve e toque seco, garantindo conforto na pele sem deixar resíduos esbranquiçados. É hipoalergênico e testado em peles sensíveis.
Artigos e referências usados para este texto
History of sunscreen: An updated view
A brief illustrated history on sunscreens and sun protection